Consoante mencionei na última postagem, tudo indicava que Eduardo Domínguez deixaria os Rojos. Assim, ontem o treinador informou em encontro com dirigentes que não mais estará à frente da equipe. Dessa forma, em 2022, foram 29 partidas no comando do clube. A saber, conquistando 10 vitórias, 9 empates e 10 derrotas. (Eduardo Domínguez não é mais técnico do Independiente).
Ademais, o time foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-Americana. Diga-se, perdendo para o Ceará em casa. E, além disso, sequer sonhou com a classificação para a segunda fase do primeiro turno do Campeonato Argentino. Após três derrotas consecutivas, a imprensa argentina anunciou que o agora ex-treinador não mais continuará.
Um ano de Crises (Eduardo Domínguez não é mais técnico do Independiente)
Até o momento, o Independiente vem tendo um ano bastante difícil. Inclusive, muito por conta de uma diretoria incompetente e de um trabalho irrisório por parte de Domínguez. Pois, grosso modo, o treinador tentava consolidar diversos esquemas táticos de uma só vez.
No entanto, implementava mudanças radicais constantemente. A saber, sem consolidar um esquema sequer. Ou seja, Domínguez demonstrou incapacidade de planejamento. O que não é apropriado e não está à altura de uma camisa inexpugnável como a do Independiente. Além disso, o ano é composto por muita pressão. Transformada em alguns momentos por ameaçadas a jogadores e a todos à frente do clube.
Aliás, quantas vezes critiquei o agora ex-comandante por ser refém da obviedade? Portanto, não raro a equipe só possuía os chutes de longa distância, sobretudo em situações adversas. Com um número exíguo de jogadas ensaiadas. Em suma, a torcida estava impaciente, não havia perspectiva para a sua continuação.
O peso do clássico contra o Racing
Tratando-se do clássico de Avellaneda, o fato de o Racing estar bem pesa muito em qualquer avaliação. Mas, pior ainda quando você perde um clássico levando um gol escorreito de bicicleta. Houvesse vencido o Racing, ganharia uma sobrevida no cargo.
Todavia, o emudecimento de Domínguez ao término do confronto falou mais do que uma série de vocábulos. Isto é, era o fim sem saudades. Como ele pede demissão e a diretoria atendeu aos seus pedidos de contratações, acredito que o presidente não tenha um nome.
Porém, ainda restam a Copa Argentina e o Campeonato Argentino na temporada. Logo, a camisa tem urgência de êxito. E a torcida necessita de resposta imediata. O Independiente definha-se a cada instante, imerso em uma torrente de fracassos. É tempo de agir.
Foto destaque: Divulgação/Independiente