Nos últimos dias surgiu um forte rumor de que o Grupo City, conglomerado empresarial que é dono do Manchester City, teria interesse em comprar o Bahia. De fato, esta seria a salvação do clube que vive uma grave crise em seus cofres. No entanto, tem que ficar claro que a incompetência da atual gestão deixou a situação ficar tão crítica a este ponto. Portanto, este é o assunto tratado hoje na coluna Rasgando o Verbo.
A atual gestão quebrou o Bahia
Há algum tempo que o conselho do Bahia discute a formação de uma SAF, para transformar clube em empresa, e atrair novos investimentos. Afinal, a atual gestão, chefiada por Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz, aumentou vertiginosamente o endividamento da instituição.
Quando eles assumiram o Bahia em 2018, Marcelo Sant'Ana entregava um clube com cerca de R$ 170 milhões em dívidas. Além disso, cumpria religiosamente com os compromissos de salário e acordo trabalhista. Bem como, tinha um futuro promissor, já que a organização do Tricolor estava atraindo novos investimentos, e as receitas de competições e sócio-torcedor davam esperança.
No entanto, Guilherme Bellintani, com sua imperícia em futebol, tirou o Bahia das competições mais rentáveis. Primeiro, foi responsável pela eliminação precoce do time na Sul-Americana e Copa do Nordeste de 2019. Bem como, da Copa do Brasil de 2020. Além disso, assinou o rebaixamento do clube em 2021. Afastou o torcedor do Tricolor com sua arrogância. O resultado financeiro: dívida na casa de R$ 246 milhões, segundo a última atualização de prestação de contas.
A salvação
Eu não acredito nos rumores de venda do clube para o Grupo City. Tudo que os torcedores emocionados, blogueiros caça-cliques e espalhadores de desinformação têm de “oficial”, é uma publicação de uma página brasileira de humor do Manchester City. No entanto, se isso acontecesse seria a grande salvação financeira do Bahia. Sobretudo, se Guilherme Bellintani, Vitor Ferraz e sua legião fossem retirados do clube.
Foto destaque: Reprodução / ECBahia.com