Antes de mais nada, temos que falar que o time reserva do Palmeiras não convenceu na partida contra o São Bernardo. Entretanto, é possível encontrar alguns destaques na equipe escalada por Abel Ferreira no ABC Paulista. Atuesta e Jailson foram bem, os jovens foram mal.
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Atuesta e Jailson jogam sério qualquer partida
A princípio, a frase acima não é minha, mas do próprio Abel Ferreira:
“Seja o Atuesta ou o Jailson, levam esses jogos sempre a sério, não querem saber se é a equipe principal ou com reservas que vai jogar. É uma mentalidade do jogador brasileiro, e os nossos que estão dentro do Palmeiras, têm que mudar esse chip. Todos têm de estar preparados para jogar.”, disse o técnico após o empate contra o São Bernardo.
Atuesta mostrou a razão pela qual o Palmeiras o contratou. Sempre com passes verticais, excelente controle de bola e um jogo que visa levar a equipe para frente, o colombiano agradou a todos na primeira chance como titular.
Por sua vez, Jailson demonstrou mais uma vez sua capacidade de jogar em várias posições, começando o jogo como primeiro volante e terminando como zagueiro, que na minha opinião, foi a melhor versão do atleta na partida.
Abel deu choque de realidade nos jovens
De antemão, Abel Ferreira está buscando extrair mais competitividade dos seus jogadores, cobrando pé no acelerador o tempo todo.
Bem como, na partida contra a Ponte Preta, o técnico contestou o relaxamento da equipe, ao fim do jogo deste sábado (30), as críticas foram direcionadas aos mais jovens.
“Estes jogos nos dão tarimba. Os mais jovens podem perceber que tem que haver cada vez menos brincadeira e cada vez mais seriedade, e perceberem que em todos os jogos estamos a ser avaliados: os treinadores, os jogadores…”, afirmou.
Abel Ferreira está parecido com Jorge Jesus
Finalmente, considero que as cobranças do Abel para seu time são uma questão de mentalidade europeia. Do mesmo modo, Jorge Jesus cobrava o Flamengo de 2019.
Assim, várias pessoas lembram dos gritos incessantes do Mister, mesmo com o time ganhando e dominando as partidas.
Em conclusão, se essa mentalidade brasileira do conformismo for modificada, este seria o maior legado português ao futebol do Brasil.
Foto Destaque: Cesar Greco/Palmeiras
