Mesmo tendo chegado no Atlético-MG com a temporada já em andamento, o meia argentino Rodrigo Battaglia conseguiu rápida identificação com a torcida e com o clube. Hoje já capitão do time, o volante falou da felicidade de estar jogando pelo Galo.
– Estou muito feliz de estar aqui. Me encontrei com um clube que tem uma estrutura muito boa, um grupo de trabalho espetacular, o clima ajuda, a cidade é bonita, o clube é grande, então estou muito feliz. Penso que foi um passo à frente na minha carreira.
Battaglia relevou que sempre teve muita vontade de jogar no futebol brasileiro, que ele considera ser “de muita qualidade”, com muitos times bons. Aclamado pela torcida do Atlético, ele agradeceu o carinho: “Estou agradecido pelo carinho que recebo do torcedor e aqui dentro do clube. Quero seguir trabalhando e melhorando, para conseguir títulos com o Galo, que penso ter tudo para isso”.
O volante e capitão atleticano também falou da vontade de marcar pela primeira vez na Arena MRV, mas ressaltou que o mais importante é ajudar onde for necessário: “Claro que tenho esse objetivo, mas sei que vai chegar com o tempo. O mais importante é ajudar o time onde seja”. No primeiro jogo da nova casa atleticana, Battaglia chegou a balançar as redes, mas foi anulado por um impedimento de Jemerson no lance anterior.
Marca & ataca! Ataca & marca! 🐶🐔#GaloPaixãoNacional pic.twitter.com/VfyySBhHtj
— Atlético (@Atletico) August 27, 2023
Substituto de Allan, querido pela torcida e capitão do Atlético
Battaglia chegou ao Atlético como um desconhecido pela torcida, que apenas acreditou na indicação de Coudet. A ideia era o jogador fazer parte do plantel, quem sabe sendo titular ao lado do volante Allan. No entanto, Allan acabou se transferindo para o Flamengo e Battaglia teve que assumir rapidamente a posição no meio campo.
No seu primeiro jogo como titular, o segundo dele pelo Galo, marcou gol contra o Brasil de Pelotas, pela Copa do Brasil, ajudando o alvinegro a virar e vencer o jogo. Um gol, inclusive, é algo que Allan nunca conseguiu pelo Atlético. Como ele saiu do clube gerando mágoa na torcida, os torcedores logo abraçaram Battaglia por ele ter feito algo que Allan nunca conseguiu.
Battaglia se tornou praticamente um titular insubstituível no Atlético, mesmo após a saída de Coudet e a chegada de Felipão. Durante o período de 10 jogos sem vitórias que o Galo passou, o volante foi um dos poucos que não sentia críticas da torcida, pelo contrário, era sempre elogiado pelos bons jogos e pela raça.
Em julho, Hulk abriu mão de ser capitão do Atlético por se sentir perseguido. Na busca por uma novo líder do time, Felipão testou Guilherme Arana, Mariano e Igor Rabello, mas foi Battaglia que assumiu a faixa após três jogos e desde então não soltou mais.
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A carreira de Battaglia
Battaglia chegou ao Atlético aos 31 anos, sendo recomendação do técnico Eduardo Coudet, que já não está mais no clube. O volante começou a carreira no tradicional Vélez Sarsfield, da Argentina. Depois, ainda atuou por Almagro e Huracán, também de sua terra natal. Ele iniciou sua carreira na Europa no Braga, de Portugal. Em solo português, atuou também por Moreierense, Chaves e Sporting. Nesse meio tempo, voltou por empréstimo para a Argentina, onde atuou no Rosário Central, conhecendo Coudet nessa ocasião.
Antes de chegar ao Atlético, Battaglia estava no Mallorca, da Espanha, país onde também atuou pelo Alavés. O argentino é bicampeão da Taça da Liga portuguesa pelo Sporting e, logo no seu primeiro jogo pelo Galo, levantou a taça do Campeonato Brasileiro.