Pressão, dias difíceis e tristeza. Todos esses termos fazem parte do cotidiano do Independiente. O clube vive uma crise interminável, cercada de pedidos de renúncia por parte da torcida. Assim, o presidente Moyano é, sem dúvida, o mais criticado. Aliás, seguido pelo técnico Eduardo Domínguez. Que demonstra a cada jogo não entender o que a camisa indelével dos Diablos de Avellaneda configura para seu povo.
Acerca das mudanças táticas do técnico, denominar-se-ão por mim como iotacismos. Calma, leitor, explico o palavrão. Dessa forma, o iotacismo é tão-somente um processo fonético em nosso idioma. Sendo assim, consiste na troca errada da letra “e” pela “i”. Como quando alguém diz ou escreve “futibol”, em vez de “futebol”. E isso recorda de certa maneira a conduta de Domínguez. Posto que parece sempre, por um estímulo, optar por aquilo que se assemelha ao correto, mas que no fundo está errado. Portanto, segue a crise interminável.
PRÓXIMO JOGO (MUDANÇA DE DATA)
Fora de seus domínios, o Independiente enfrenta o Barracas Central. A saber, a partida é válida pela 8ªrodada do Campeonato Argentino. Inicialmente, o duelo estava previsto para domingo (3). Porém, por haver jogo na terça-feira (3), em sua estreia pela Copa Sul-Americana, a disputa contra o Barracas será nesta sexta-feira (1), às 21h30 (horário de Brasília). Com isso, a equipe terá mais uma chance de avançar na tabela. Saindo da irrisória 10ª colocação. Posição vexatória para um clube como o Independiente.
MAIS UM DESFALQUE
Depois da contusão de Damián Batallini, é a vez de Lucas González ficar afastado por problemas médicos. Consoante a direção do clube, o atleta deve desfalcar o time num tempo de quatro a seis semanas. Desse modo, vale esmiuçar que o jogador teve uma entorse de ligamento colateral medial do joelho esquerdo. Ou seja, é bem provável que Batallini volte antes de González. Enfim, nunca foi tão fácil conceituar o momento de um clube. A crise interminável! E sem previsão para melhora.
Foto destaque: Divulgação/Independiente