O presidente do Fluminense de Feira, Zé Chico, concedeu entrevista exclusiva ao Futebol na Veia. Dessa forma, o atual mandatário do Touro do Sertão falou sobre os impactos da queda para a segunda divisão estadual em 2021. Bem como, explicou como estão as negociações sobre o regulamento do torneio junto à FBF. A saber, o campeonato é o único no calendário de 2022 no Tricolor, que pretende retornar à elite do futebol baiano.
Zé Chico fala de negociações para Segunda Divisões ter duas vagas de acesso
O presidente Zé Chico falou sobre o atual cenário da Segunda Divisão. De acordo com ele, não é interessante que apenas um clube suba, como tem sido. Por isso, iniciou uma discussão para que aumentasse o número de vagas de acesso para duas.
“Imediatamente quando o clube caiu, eu abri uma discussão para a subida de duas equipes da Segunda à Primeira. E isso motivou os clubes que estavam parados. A própria Federação Bahiana incluiu no arbitral que, se tivermos 10 clubes inscritos na Série B, teremos duas vagas. Acho que até a própria TVE vai se motivar pra transmitir”, explanou.
Impactos do rebaixamento no Fluminense de Feira
Após uma gestão muito nociva ao clube entre 2019 e 2020, em 2021 o Fluminense de Feira não suportou. Assim, o Touro do Sertão teve seu rebaixamento decretado no ano passado, ao terminar na lanterna do Baianão. Portanto, em 2022, a Segunda Divisão é a única competição profissional do clube. No entanto, o presidente eleito, Zé Chico, indicou que a queda não foi a maior tragédia, e citou alguns exemplos.
“O problema não está apenas na queda para a Segunda Divisão. Mas, também, na destruição do Centro de Treinamento, onde estão os patrimônios do Fluminense, como campos e alojamento. Além disso, temos loja fechada, dívidas e perca de patrocinadores. Quanto ao rebaixamento, o clube perde direito de tentar participar da Copa do Brasil, Nordeste e Série D, queda brusca no ranking da CBF”, declarou.
Foto destaque: Reprodução / TV Caldeirão