Nesta semana, enumeramos cinco craques da história da Ponte Preta. A princípio, é uma responsabilidade grande mensurar tantos que marcaram época, já que os ídolos são figuras fundamentais dentro de um clube. Além disso, não precisamos ir muito longe: em uma roda de conversa em Campinas, se você faz a pergunta sobre craques marcantes dentro do time, as opiniões serão diversas: “Aranha, Dicá e Pottker… muitos”. Assim também não é possível colocar todos que, imensuravelmente, fizeram história neste clube.
5 – Aranha
Antes de tudo, a geração de 2000 conhece bem Aranha. Ainda mais que o futebolista vive uma relação de amor e carinho. Em suma, iniciou carreira no time, em 2000, após permanecer desde 1997 nas categorias de base. Da mesma forma, em 2008, foi considerado o melhor goleiro do Campeonato Paulista. Por outro lado, o time depois de muito tempo voltou a uma decisão, e Aranha foi um dos responsáveis pela campanha.
“Ele é ídolo, porque o amor dele era pelo time, não jogava somente por dinheiro e sim por amar a Ponte Preta”, declarou Jamyla Reis, torcedora do time campineiro, sobre o goleiro.
4 – Carlos
Inicialmente, um dos melhores goleiros da Brasil. Carlos estava presente naquela final contra o Corinthians em 1977. Em suma, vestiu a camisa entre 1974 e 1983. Assim como o futebolista, fez defesas históricas como a cabeçada à queima-roupa de Paulo Isidoro, a cobrança de pênalti do Getúlio e a finalização de Sócrates.
Além disso, o goleiro vestiu a camisa da Seleção Brasileira. O livro Sempre Ponte Preta, de José Moraes Neto, traz que Carlos foi o primeiro jogador profissional que, atuando pela Ponte, vestiu a camisa da Amarelinha. Bem como disputou 44 jogos (26 vitórias, 11 empates, 7 derrotas) e sofreu 32 gols.
“Uma carreira realmente vitoriosa apesar de muitas pessoas ironicamente criticarem, goleiro azarado, mas nada disso uma pessoa extremamente honrada, excelente caráter, um grande jogador, uma carreira brilhante”, disse José Moraes Neto, autor do livro mencionado, em 2001, com dados da Ponte.
3 – Regis Pitbull
A princípio, a geração de 1997 tem uma boa lembrança de “Pit, Pit, Pitbull”, como a torcida da Ponte o apelidava. Regis Pitbull é um caso especial. Revelado pela Macaca, o craque defendeu a equipe de 1997 a 2002. Assim também marcou um dos gols mais importantes da história do clube. Em suma, foram aqueles dois gols marcados na partida contra o CRB que garantiram o acesso da Ponte Preta em 1997.
“Fez parte do acesso da Ponte Preta em 1997 e do Brasileirão em 1999. Gols importantes do Regis”, relembrou Marcos Pacheco, torcedor fanático da equipe.
“O Regis Pitbullm que jogou na Ponte no começo dos anos 2000 e fim dos anos 90, tem identificação com a torcida. Vivia sendo expulso, sangue quente, não levava desaforo para casa. Então, o Pitbull tem um simbolismo. A torcida adorava quando ele era expulso, comemorava como se fosse um gol”, declarou Negro John, torcedor da Ponte.
2 – Oscar
Desde já, na enquete que o Futebol na Veia fez com torcedores da Ponte, alguns citaram Oscar Bernardi como uma unanimidade na história centenária do clube. O zagueiro revelado pela Macaca integrou o elenco pontepretano que foi vice-campeão do Paulistão de 1977. Além disso, formava o miolo de zaga com Polozzi, companheiro de temporadas antes de deixarem o clube.
O ídolo foi o capitão da Seleção Brasileira que encantou o mundo durante a Copa do Mundo de 1982.
1 – Mestre Dicá
Primeiramente, qualquer palavra escrita neste espaço não será suficiente para descrever o que Oscar Sales, o Mestre Dicá, representa para a Ponte Preta. Exímio cobrador de faltas, ídolo do clube e é preciso dizer mais? Para muitos, é quase uma divindade.
Ainda mais, é jogador que mais vestiu a camisa da Veterana: foram 581 jogos disputados. Por sua vez, o craque tem biografia, documentário e muito a nos ensinar! Dessa forma, obrigada, Mestre Dicá!
Em conclusão, John resumiu que o ídolo maior do time é a torcida, porque em 120 anos sem título e uma torcida apaixonada que invade as cidades e os locais atrás do time, a Macaca tem.
“Pra mim, essa torcida é o maior ídolo da Ponte, 30 mil no Pacaembu, 10 horas da noite a 100 km de distância, 4 mil na Argentina, um recorde, porque eles não liberam mais de 3 mil torcedores visitantes na Argentina. E a Ponte Preta conseguiu colocar 4 mil torcedores lá e várias outras invasões que ocorreram na história”, concluiu Negro John.