Top 5 Ídolos do futebol: Cruzeiro

Inúmeros craques já vestiram a camisa do Cruzeiro e brilharam. Elencamos cinco futebolistas, que, com a maestria e o protagonismo em campo, contribuíram para reunir a enorme galeria de títulos conquistados pelo time mineiro. Ídolos de ontem, de hoje e de sempre.

5 – DIRCEU LOPES E TOSTÃO

O plantel do qual Dirceu Lopes e Tostão fizeram parte elevou o nome do Cruzeiro no Brasil. Isso porque a equipe bateu o Santos de Pelé com uma goleada histórica de 6 x 2 e, assim, faturou a Taça Brasil de 1966, primeiro título nacional cruzeirense. A saber, Dirceu, o Príncipe, marcou quatro dos nove gols celestes naquela decisão. Os dois atuaram juntos na base cruzeirense e, posteriormente, no profissional, formando uma das duplas mais letais do futebol brasileiro. Tiveram glórias, gols e lances mágicos.

Dessa forma, chegaram a ser comparados com Pelé e Coutinho. Portanto, estão entre os maiores ídolos da Raposa. Juntos, os dois encabeçam a artilharia do Cruzeiro até os dias atuais. Assim, com 245 gols, Tostão, o Fera de ouro, é o primeiro nome da lista de maiores artilheiros do clube. Simplesmente imbatível. Na sequência, Dirceu, com 223 tentos marcados, está em segundo lugar. Com 610 jogos, o Príncipe é o terceiro jogador que mais atuou com a camisa celeste.

4 – SORÍN

De contratação mais cara da história a ídolo de valor inestimável. Na época de sua chegada à Toca da Raposa, o jogador foi considerado a maior contratação da história do time. Investimento que valeu a pena. O lateral-esquerdo argentino Juan Pablo Sorín é o 6º estrangeiro com mais jogos pelo Cruzeiro. Assim, em três passagens, fez 127 partidas e marcou 18 gols.

Certamente, uma das partidas mais marcantes foi em sua primeira passagem por Minas Gerais. Em 2002, na final da Copa Sul-Minas contra o AthleticoPR, diante de 69.533 torcedores presentes no Mineirão. Sorín jogou boa parte do embate com a cabeça enfaixada. Logo aos 9′ de jogo, teve um choque de cabeça com o zagueiro Gustavo que resultou em um corte na testa do cruzeirense. Cenas que pareciam de filme.

O médico dizia que Sorín deveria ser substituído, mas o lateral não aceitou sair de campo. E foi dos pés dele o gol aos 30′ do 2º tempo, que garantiu o título ao Cruzeiro. Sorín construiu uma carreira vitoriosa na Raposa. Foram quatro títulos conquistados: Copa do Brasil (2000), duas Copas Sul-Minas (2001 e 2002) e o Campeonato Mineiro (2009). Decerto, o que mais chamou a atenção na carreira do jogador foi a raça e liderança que demonstrava dentro de campo. Mais que jogador, foi sinônimo de paixão verdadeira por uma camisa.

3 – GEOVANNI

Herói do Cruzeiro na Copa do Brasil de 2000, Geovanni é conhecido por ter marcado um dos gols mais emocionante da história centenária do clube. Quem se lembra da conquista do tricampeonato, certamente não se esqueceu do meia. Naquele ano, a Raposa disputou a finalíssima contra o São Paulo. O jogo de ida, no Morumbi, terminou sem gols. Na volta, no Mineirão, o Tricolor abriu o placar primeiro, aos 21′ do 2º tempo.

Precisando reagir, o time mineiro foi ao ataque e chegou ao empate com Fábio Junior, com o relógio marcando 35′. Então, a estrela do jovem de 20 anos brilhou. Assim, aos 45′, Geovanni partiu em velocidade e foi derrubado na entrada da área. Ele mesmo foi para a cobrança da falta. A batida forte passou pela barreira diretamente para as redes, garantindo a taça para o Celeste. Explosão de alegria no Mineirão e festa do jogador, que foi comemorar com a torcida.

2 – ALEX

O Talento Azul! Alexsandro de Souza é um dos maiores jogadores que a torcida azul e branco já viu. Alex foi o maestro do time de 2003, protagonista da conquista inédita do Cruzeiro: a Tríplice Coroa. Assim, com o talento do jogador, a Raposa foi campeã mineira, levou o troféu da Copa do Brasil e fechou a temporada com o título do Campeonato Brasileiro, após alcançar incríveis 100 pontos em 46 jogos. Com assistências magistrais, lances mágicos e golaços de cobertura, letra e de falta, o meia jogou muita bola naquele ano.

Com isso, foi o período em que acumulou recordes em sua carreira. Assim, com a goleada por 7 x 1 sobre o Bahia, fechou a Série A daquele ano como artilheiro, com 23 gols. Além disso, colaborou com 39 assistências. Só para exemplificar, um dos lances mais belos do camisa 10, certamente registrado na memória dos milhares de torcedores celeste, aconteceu na Copa do Brasil. Na decisão, o craque marcou um gol antológico de letra diante do Flamengo, em pleno Maracanã. Ademais, outro número impressionante do atacante é a marca de 67 gols em 125 jogos vestindo a camisa cruzeirense.

Ídolo dentro e fora de campo, clássico camisa 10. Fez o ano de 2003 ficar eternizado na memória de todos nós cruzeirenses, seus lances mágicos naquele time espetacular. Não tem como imaginar uma lista com os melhores jogadores que já vestiram o manto azul celeste e não se lembrar desse monstro. Jogava de cabeça erguida e botava a bola onde queria, com uma precisão incrível. Dono de assistências e gols espetaculares e sempre decisivo em todos os jogos. Obrigado, Alex, Talento Azul, por ter nos proporcionado momentos de pura magia vestindo a camisa azul celeste“, declarou Cleiton Santos, torcedor do Cruzeiro.

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1 – FÁBIO

A Muralha Azul! O goleiro Fábio foi o titular absoluto da meta cruzeirense entre 2005 e 2022. Com isso, é dele o posto de jogador que mais vezes vestiu a camisa do Cruzeiro: 976 jogos. Protagonista em campo, o arqueiro participou de campanhas gloriosas e tem 13 títulos no currículo. Inegavelmente, Fábio é um dos principais ídolos recentes do clube e faz questão de ressaltar sua alegria em fazer parte da história.

Fábio sempre jogou em alto nível ao longo de sua carreira. Não à toa, tem sete estaduais, dois Campeonatos Brasileiros e três taças da Copa do Brasil. Em campo, fez milagres, principalmente, ao defender pênaltis. Assim, possui 34 penalidades defendidas. Entre tantas defesas memoráveis, no ângulo, mãos trocadas, cobrança de faltas, fica até difícil escolher uma só.

Questionado, o torcedor Mauricio Santiago selecionou duas defesas marcantes do arqueiro. Na opinião dele, foi em 2017 a principal defesa, ano do pentacampeonato da Copa do Brasil.

Para mim, uma das defesas mais marcantes foi o pênalti do Diego Ribas que o Fábio defendeu na final da Copa do Brasil de 2017, garantindo o título. Alé disso, tem também o pênalti que ele pegou em 2017, do Luan, do Grêmio, na semifinal da Copa do Brasil, quando nos garantiu a classificação. Essa foi marcante porque o Grêmio tinha eliminado o Cruzeiro na Copa do Brasil de 2016, também na semifinal, e Luan zoou bastante a gente“, disse Mauricio.

Izabela Avelar

Izabela Avelar

Jovem jornalista mineira, apaixonada por esportes e o turbilhão de sensações que as competições esportivas proporcionam.