Clube de trajetória histórica e contribuição inigualável para Seleção Brasileira, o Botafogo é um dos gigantes do futebol Brasileiro. Confira cinco jogadores que tiveram uma brilhante trajetória pelo Glorioso.
5 – TÚLIO MARAVILHA
“Túlio Maravilha, nós gostamos de você… Túlio Maravilha, faz mais um pra gente ver!” Foi esse o canto que entoou no Maracanã e em vários outros estádios do Brasil durante a campanha do Botafogo no Campeonato Brasileiro de 1995. Assim, o atacante foi o principal nome da equipe alvinegra no título daquele ano. Troféu este que é um dos principais da história do clube, e que consagrou o craque como artilheiro da competição com 23 gols.
Aliás, Túlio Maravilha era o verdadeiro sinônimo de gol. Nesse sentido, vestindo a mística camisa sete do Glorioso, marcou três dos quatro últimos gols – semifinais e finais – contra Cruzeiro e Santos no Brasileirão daquele ano. Artilheiro, decisivo e personagem, com suas polêmicas e carismáticas entrevistas, Túlio se transformou em uma lenda não só do Botafogo, mas do futebol carioca e brasileiro.
4 – DIDI
Waldir Pereira foi o maestro do, talvez, melhor time da história do Botafogo. Desse modo, Didi apresentava um futebol tão encantador trajado com a camisa oito que impressionava qualquer um que via o meia jogar. Teve duas passagens pelo Glorioso, sendo campeão mundial e eleito melhor jogador da Copa de 1958, quando atuava pelo Alvinegro, além de ter conquistado o bicampeonato na Copa seguinte.
Após uma passagem sem adaptação pelo Real Madrid de Alfredo Di Stéfano, voltou à sua casa e terminou sua história pelo Bota com 114 gols marcados em 313 jogos. Folha Seca (devido ao seu característico chute de três dedos), Mr. Football e Príncipe Etíope são alguns dos apelidos que Didi, o Waldir Pereira, recebeu ao longo de sua vitoriosa carreira e que representam o tamanho de sua relevância para o futebol.
3 – JAIRZINHO
Jairzinho foi mais um que fez história com a camisa sete do Fogão. Assim, foi o maior craque que o clube já teve desde a metade da década de 60 até os dias atuais. Isso porque foi protagonista na conquista da Taça Brasil de 1968, equivalente ao Campeonato Brasileiro, e por seu gigante talento demonstrado dentro de campo.
Na conquista do tri do mundial com a Seleção Brasileira em 1970, Jairzinho foi peça chave na equipe, ainda atuando pelo time alvinegro. Atuando ao lado de Pelé, Tostão, Rivellino, Gérson e companhia, balançou as redes em todos os jogos daquela Copa (sete gols nos seis jogos). Inclusive, é o único a fazer tal feito até hoje no futebol. Foi assim que Jair Ventura Filho ficou conhecido mundialmente como o Furacão da Copa de 70 e eterno ídolo do Botafogo.
2 – NILTON SANTOS
Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol, é com certeza o jogador que mais honrou, respeitou e representou a camisa alvinegra em toda a história do Botafogo. Dessa forma, é considerado por muitos o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos. Os motivos que levaram a isso são sua inteligência dentro de campo, por ser tão completo como jogador, e ter sido pioneiro nas ações ofensivas de laterais no futebol.
Esse último fato, sobretudo, por ser em uma posição que tinha apenas funções defensivas anteriormente. Nilton Santos disputou incríveis 721 partidas pelo Glorioso, o jogador que mais vezes entrou em campo pelo Botafogo. Ademais, o eterno lateral-esquerdo foi bicampeão do mundo pela Seleção Brasileira, em 1958 e 62. Vale ressaltar que o uniforme canarinho foi o único que vestiu além do alvinegro, sempre com o número seis às costas.
1 – GARRINCHA
Quando se fala de Garrincha, fala-se do Botafogo, e quando se fala do Fogão, fala-se do maior craque da história do clube. Assim, não tem como um dos melhores jogadores de todos os tempos não ser o maior da história do Glorioso. O Anjo das Pernas Tortas encantou o mundo com seus dribles, arrancadas e um futebol alegre jamais visto.
Muito por causa dele que o clube carioca possui um grande reconhecimento internacional. Desse modo, Mané Garrincha foi peça chave no primeiro mundial conquistado pelo Brasil, em 1958. Além disso, foi o protagonista do bicampeonato quatro anos depois, devido à lesão de Pelé.
Era inimaginável que aquele menino nascido no bairro de Pau Grande, em Magé-RJ, tornaria-se a Alegria do Povo, faria 245 gols em 612 jogos por um dos maiores clubes do Brasil e seria bicampeão do mundo sendo o melhor jogador do planeta em uma Copa.