Top 5 Ídolos do futebol: Botafogo-SP

Em um especial Top 5 Ídolos, o Futebol na Veia trouxe a trajetória dos maiores craques da história dos clubes brasileiros. Assim, nesta semana, enumeramos os ídolos mais importantes do Botafogo-SP.

5 – Baldochi

Zagueiro e xerifão, após um jogo contra o próprio Botafogo-SP e boa atuação, o time de Ribeirão foi lá e o contratou em 1964. Beque foi tricampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1970.

Baldochi se encontra na lista por um motivo gigante: é o primeiro jogador que passou com destaque pelo Botafogo-SP a conquistar um grande título ao nível mundial. Até hoje, é reconhecido como um ídolo da torcida do Pantera, mesmo tendo jogado pelo clube por apenas dois anos, entre 1964 e 66. Por fim, sem sombra de dúvidas, merece a citação.

Campeão do mundo em 1970, Baldochi tem gratidão eterna pelo Botafogo-SP
Campeão do mundo em 1970, Baldochi tem gratidão eterna pelo Botafogo-SP (Divulgação/CBF)

4 – Geraldão

Fez 88 gols pelo time do interior paulista e ainda foi um notável atacante na história do clube. Geraldão se consagrou artilheiro do Paulistão de 1974, com 33 gols, e, além disso, foi o centroavante no grande time de 1977.

Se Sócrates ficou famoso fazendo dupla com Casagrande no Corinthians, era porque antes fez dupla com Geraldão. Segundo os mais antigos, o atacante era mais matador do que Casão. Sem dúvidas, tem que estar nos cinco maiores ídolos do clube.

3 – Raí

Jogou no clube de coração por quatro anos, fez 38 jogos e, assim, marcou 10 gols. Raí tem uma marca histórica: acabou sendo convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira em 1987 simultaneamente enquanto jogava pelo Botafogo-SP.

Merece estar no top 5 de ídolos, em primeiro lugar, por ser um grande meia na história do futebol brasileiro e, ademais, está na história do futebol mundial. Raí foi o camisa 10 no tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira em 1994. Em síntese, além dele, somente Pelé e Rivaldo foram camisas 10 em títulos mundiais pela Canarinho.

2 – Zé Mário

O ponta começou no time em 1973, ainda nas categorias de base, e dividia a responsabilidade e a genialidade com Sócrates. Zé Mário jogou pela Seleção Brasileira e foi o primeiro atleta do interior a ser convocado. Entretanto, participou apenas de dois jogos, acabando por falecer em 1978 de leucemia.

Zé Mario é, sem dúvidas, um ídolo do Tricolor, sendo o símbolo de uma geração do título de 1977 do 1º turno do Paulistão daquele ano. Estava cotado para ser um dos convocados para a Copa do Mundo de 1978, mas o destino foi cruel.

1 – Sócrates

Jogando na meia, participou de 269 partidas pelo Botafogo-SP e fez 101 gols. O Doutor foi responsável por colocar de vez no cenário brasileiro e mundial o Pantera. Foi um dos pilares da mágica Seleção de 1982 e, ao mesmo tempo, foi parte fundamental no processo das Diretas Já!.

Antes de mais nada, era óbvio? Talvez. Sócrates foi um gênio do seu tempo e só não teve um título mundial graças ao esforço de Paolo Rossi. Nesse sentido, é o principal nome quando falamos de ídolos do Botafogo-SP.

Em síntese, Sócrates era rei em Ribeirão Preto, cansou de dar show, em campo e fora deles, sendo um exemplo até hoje para jovens jogadores pelo seu empenho nos estudos e nos treinos.

Felipe Fernandes

Felipe Fernandes

Escolhi o jornalismo por entender que grande parte dos problemas do mundo podem se resolver com comunicação. Ser jornalista é ser meio fofoqueiro mas com embasamento e responsabilidade. Já trabalhei no SBT RP, Tv Unaerp, Rádio Unaerp. Sou uma pessoa muito tranquilo, torço para o time do Jornalismo FC.