Top 5 ídolos do futebol: Athletico Paranaense

Em ascensão no cenário brasileiro, com grandes conquistas nacionais e continentais nos últimos anos, o Athletico-PR é um dos grandes do futebol nacional. Entretanto, nos seus 99 anos de história, diversos jogadores marcaram época com a camisa do Furacão. No especial “Top 5 ídolos”, do Futebol na veia, confira quais foram os maiores atletas de todos os tempos da equipe paranaense.

5 – Washington

Um dos grandes atacantes do nosso futebol, Washington jogou apenas por uma temporada no Athletico-PR. Entretanto, os 49 jogos que disputou com a camisa atleticana foram suficientes para estar nas páginas dos livros da história do clube. Isto porque 34 dos 44 marcados pelo atacante no clube foram no Campeonato Brasileiro de 2004. Assim, o Coração Valente é o maior artilheiros de uma edição na era dos pontos corridos. Além disso, há uma forte relação entre clube e atleta em função da forma com que o Athletico ajudou em sua recuperação, após os problemas cardíacos, que deram origem ao apelido.

4 – Kléberson

Um dos grandes nomes do time campeão brasileiro em 2001, que mais tarde seria também pentacampeão do mundo, é Kléberson. Revelado pelo Athletico em 1999, o Xaropinho era conhecido pela sua visão de jogo e qualidade de passe. Não foi atoa que ele foi contratado pelo Manchester United, em 2003, e na apresentação, tirou os holofotes de um tal de Cristiano Ronaldo. No Furacão, Kléberson venceu três estaduais, entre 2000 e 2002, além do título inédito do Brasileirão. Fez também 167 jogos e 20 gols no clube, segundo oGol.

3 – Alex Mineiro

Alexander Pereira Cardoso, o Alex Mineiro, foi contratado pelo clube paranaense em 2001. Revelado pelo América Mineiro e com passagens por Cruzeiro e Ceará até então, poucos esperariam que Alex e o CAP vencessem o Campeonato Brasileiro naquele ano. Ao contrário, o atacante foi implacável, marcando oito gols em quatro jogos, sendo quatro nas partidas finais, contra o São CaetanoSP. Marcou também um contra o São Paulo, na fase de quartas de final, e um hat-trick diante do Fluminense, na semi. 

O matador foi eleito Bola de Ouro, prêmio da Revista Placar, naquela edição. Alex ficou no Furacão até 2003 e voltou ao clube em outras duas oportunidades. No total, foram 138 partidas com 65 gols anotados, de acordo com oGol.

2 – Sicupira

Definitivamente, Barcímio Sicupira é um dos grandes nomes do futebol paranaense. O maior artilheiro da história do Athlético, com 120 gols em 170 gols, segundo oGol, foi responsável pelo título estadual em 1970, onde conduziu seus companheiros a quebrar um jejum de 12 anos sem troféus. O meio-campista defendeu as cores rubro-negras entre 1968 e 1972. Conhecido pela sua qualidade técnica e também pela sua competitividade, Sicupira veio do Botafogo, onde não teve espaço num time com nomes como Nilton Santos, Didi, Garrincha, Jairzinho e Zagallo.

Fato curioso é o gol de bicicleta que ele marcou na estreia, contra o São Paulo, na Vila Capanema. A finalização era uma das especialidades do meia, que marcou oito gols dessa forma na carreira. Um exemplo da sua categoria é que Leônidas da Silva, inventor da finalização, marcou apenas quatro. Depois de uma breve passagem por empréstimo pelo SC Corinthians, Sicupira retornou ao Athletico e se aposentaria justamente no clube, em 1975, com 31 anos, em função de problemas físicos.

1 – Caju

Alfredo Gottardi, também conhecido como Caju, é o maior jogador da história do clube. Além de defender as cores atleticanas durante toda a carreira e se tornar quem fez mais jogo com o CAP, o goleiro foi multicampeão estadual, entre 1934 e 1949. O arqueiro chegou ao clube na temporada de 1933, para substituir o irmão Alberto, que também era muito querido pela torcida do clube. Tamanha é a relevância dele para o clube que o centro de treinamento do Athletico leva justamente o nome de “CT do Caju”. Caju foi convocado para a Seleção Brasileira em algumas oportunidades, entre 1942 e 1945, sendo o 1º goleiro do Paraná e do CAP a defender o Brasil numa competição internacional.

Paulo Sérgio Nunes

Paulo Sérgio Nunes

Jornalismo, na melhor faculdade de Portugal: a Universidade do Porto. Cobertura de Libertadores, Champions League in-loco.