“tem que fazer acontecer” Eduardo Freeland fala sobre o reintegrado, Óscar Ruiz

No primeiro treino após triunfo por 4 x 1 sobre a Jacuipense pelo Campeonato Baiano, quem apareceu no CT Evaristo de Macedo foi um jogador que aparentemente tinha sido afastado do esquadrão, Óscar Ruiz. Do mesmo modo, quem decidiu em dar outra chance ao paraguaio de 29 anos, foi o diretor de futebol, Eduardo Freeland. Assim, o mesmo falou sobre a importância de acolher o atleta e dar melhores condições de jogo. Além do mais, vale salientar que o atleta não joga desde janeiro.

Eduardo Freeland fala de Óscar Ruiz

“Levantei o histórico de quem era esse jogador. A gente julga muito os jogadores e esquecem de quem eles são. A origem dele é extremamente humilde, tem dificuldade com a língua, é introvertido. A gente tem a responsabilidade de potencializar e só vai ser potencializado dentro do contexto. Já foi conversado internamente e entendemos que fazia sentido. Se ele vai ser utilizado ou não, ele que vai responder. A gente vai tentar dar as melhores condições, acolher o jogador”, disse, durante uma reunião com conselheiros na última terça-feira (15).

Injeção de ânimo

Nesse sentido, o mesmo ainda reforçou a ideia de fazer Óscar Ruiz se sentir bem, para dar bons frutos a torcida.

“Depende de todos nós, mas ele é o cara que tem que fazer acontecer a vai ser cobrado por isso. Vamos tentar fazer o possível para que ele esteja no melhor nível de performance que ele pode alcançar”, completou.

Anteriormente, o técnico Guto Ferreira, pouco antes de Ruiz ser afastado, concedeu uma entrevista que não caiu muito bem nos ouvidos do jogador. Com isso, houve-se até a possibilidade de um novo empréstimo do atleta ou uma venda, em definitivo. Assim sendo, clubes como Sport, Banfield e até o Cerro Porteño, tentaram adquirir o atleta para temporada de 2022. No entanto, ficou para novas oportunidades.

Acho que a questão de desempenho. Não consegui ver o Oscar Ruiz tendo desempenho no Bahia. Não sou eu. Isso aí é a opinião do torcedor, da maioria das pessoas. E, hoje, você tem que ter jogadores que tenham adequação salarial e possam dar resposta. Ele vai ter algumas oportunidades. Se ele conseguir, dentro dessas oportunidades, mostrar o que a gente precisa, com certeza, vai ter mais oportunidades.

Se não conseguir, não tem o que fazer. Temos que buscar quem solucione os problemas do Bahia. E não quem seja problema para o Bahia.

Foto Destaque: ECBahia.com

Caio Santos

Caio Santos

Jornalista Esportivo, 23 anos, apaixonado por esportes. Na minha carreira, almejo ser comentarista de futebol e o meu maior sonho é cobrir uma Copa do Mundo.