Há uma semana que a Copa São Paulo de Futebol Júnior terminou com o Flamengo sagrando-se campeão em cima do tricolor paulista, com o placar de 1 a 0. Por ser o campeonato de base com maior visibilidade, é natural que os principais clubes fiquem de olho para subir suas promessas ou mesmo ir atrás dos jovens atletas de outros times. A equipe do Futebol na Veia fez a seleção dos melhores jogadores da Copinha.
Índice
- 1 SELEÇÃO COPINHA 2018
- 1.1 Goleiro: Yago (Flamengo) – 6 jogos – 2 gols sofridos
- 1.2 Lateral direito: Cedric (Vitória) – 7 jogos – 1 gol
- 1.3 Zagueiro 1: Walce (São Paulo) – 8 jogos – 2 gols
- 1.4 Zagueiro 2: Patrick (Flamengo) – 6 jogos – 1 gol
- 1.5 Lateral esquerdo: Cesinha (Portuguesa) – 8 jogos – 3 gols
- 1.6 Volante 1: Liziero (São Paulo) – 9 jogos – nenhum gol
- 1.7 Volante 2: Matheus Neris (Palmeiras) – 7 jogos – 2 gols
- 1.8 Meia 1: Richard (Internacional) – 7 jogos – 6 gols
- 1.9 Meia 2: Fernando (Palmeiras) – 7 jogos – 5 gols
- 1.10 Atacante 1: Jonas Toró (São Paulo) – 9 jogos – 6 gols
- 1.11 Atacante 2: Vitor Gabriel (Flamengo) – 8 jogos – 4 gols
- 2 Melhor jogador: Liziero (São Paulo)
SELEÇÃO COPINHA 2018
A formação escolhida foi a mais raiz possível: o 4-4-2. Como poucas equipes utilizam de forma tradicional essa configuração, sugerimos ao leitor que use também a criatividade, imaginando outras formações (inclusive com jogadores diferentes, se for o caso).
Importante lembrar também que algumas estatísticas pesam na escolha dos jogadores. Por exemplo, a dupla de zagueiros, composta por atletas das duas equipes finalistas. Flamengo e São Paulo sofreram 3 e 7 gols – menos de um gol por jogo. Os dois finalistas são, também, os que têm mais representantes: três de cada.
Claro que as vagas de titulares são limitadas, o que deixa muita gente boa de fora. O Internacional, melhor ataque da competição com 25 gols, só tem um jogador na lista. Equipes como Santos, Cruzeiro, Vasco e Avaí, que fizeram boas campanhas e tiveram seus destaques, não tiveram nenhum atleta selecionado. Além dos três clubes já citados, entraram promessas de Vitória, Palmeiras e Portuguesa. Desses, somente a equipe baiana e o Verdão não alcançaram as semifinais.
Nem mesmo o Corinthians, maior campeão da competição e que sempre traz boas novidades na base, emplacou algum nome na seleção. A queda nas oitavas-de-final pode ter contribuído. Confira como ficou a seleção após os votos dos nossos colaboradores:
Goleiro: Yago (Flamengo) – 6 jogos – 2 gols sofridos

Lateral direito: Cedric (Vitória) – 7 jogos – 1 gol

Zagueiro 1: Walce (São Paulo) – 8 jogos – 2 gols

Zagueiro 2: Patrick (Flamengo) – 6 jogos – 1 gol

Lateral esquerdo: Cesinha (Portuguesa) – 8 jogos – 3 gols

Volante 1: Liziero (São Paulo) – 9 jogos – nenhum gol

Volante 2: Matheus Neris (Palmeiras) – 7 jogos – 2 gols

Meia 1: Richard (Internacional) – 7 jogos – 6 gols

Meia 2: Fernando (Palmeiras) – 7 jogos – 5 gols

Atacante 1: Jonas Toró (São Paulo) – 9 jogos – 6 gols

Atacante 2: Vitor Gabriel (Flamengo) – 8 jogos – 4 gols

Melhor jogador: Liziero (São Paulo)
https://www.youtube.com/watch?v=xN7ReUfP0Ek
O melhor jogador da Copinha segundo os nossos colaboradores não foi o artilheiro, nem o goleiro ou integrante da defesa menos vazada. Não usou a camisa 10, mas mostrou que pode ser um. Liziero, volante do tricolor paulista, foi o principal nome da equipe e o destaque da competição. Participativo, o jogador foi o articulador da equipe e autor de assistências incríveis. Se ele não balançou a rede de fato, foi responsável por grande parte dos gols da equipe. Contra o Vitória, nas quartas-de-final, Liziero participou dos dois lances em que Jonas Toró pôde empatar a partida. E foram várias participações do tipo durante a Copinha. Mostrou uma enorme evolução e maturidade, o que credencia o jovem de 19 anos para, em breve, figurar no elenco profissional do São Paulo.
Colaboraram: Marcella Azevedo, Leonardo José, Luan Rennó e Eric Filardi.