O São Paulo mudou a forma que gerencia os primeiros contratos dos jovens das categorias de base, em Cotia. Em suma, o clube negociava vínculos de cinco anos com seus atletas, mas agora em uma nova gestão, faz contratos de até três anos. A mudança aconteceu por conta da situação vivida com o zagueiro Lucas Fasson.
Na temporada passada, Lucas Fasson chamado por Fernando Diniz, treinador da época, para os profissional, entrou com rescisão contratual contra o São Paulo, na justiça. Assim, a defesa do jogador alegou que o clube não respeitou o regulamento da FIFA, que prevê que os primeiros contratos profissionais tenham duração de três anos.
Enquanto isso, o São Paulo negociava contratos de até cinco anos, como previsto na Lei Pelé. Mas, por conta da brecha, Fasson conseguiu uma liminar e a rescisão contratual.
O caso ainda está sob julgamento, mas o São Paulo não vê positividade do caso, mesmo pedindo uma remuneração por conta da rescisão. Portanto, agora sob o comando de Marcos Biasotto, o clube vai respeitar o regulamento da FIFA para não voltar a ter casos parecidos.
Fasson assinou contrato com o La Serena, clube do futebol chileno. Ademais, o clube contesta o acordo, por acreditar se tratar de um clube de empresários.
Foto Destaque: Divulgação/São Paulo FC
