Parabéns, Corinthians!

O dia mais importante do ano, enfim, chegou. Então, parabéns, Corinthians! Vai, Corinthians! Não importa onde, como e nem porque, somente o quem: o Corinthians. Assim, assume sua respectiva posição um dos lemas mais tradicionais da Fiel Torcida: “nossa corrente é forte e jamais se quebrará”. Dessa maneira, não interessa qual cancha terá o prazer de receber sua luxuosa presença. Seja o Porque São Jorge, o Pacaembu, o Morumbi ou, em um domingo, a Arena Corinthians. E se a peleja tiver como palco um gramado gringo, portanto, distante desta São Paulo aquariana, ou qualquer outro tapete tupiniquim em qualquer canto do Brasil? Tudo bem, então, pegamos sorrateiramente nossa bandeira e partimos em peregrinação.

Isso porque, não medimos esforços para contemplar suas batalhas, as quais aguardamos a semana inteira. Logo, jamais esqueceremos os momentos que passamos juntos. É simples, o que é bom para sempre fica guardado na memória. Afinal, a cada aparição do preto e branco, o coração bate mais forte, a arquibancada balança. Como explicar esse sentimento? Não existem maneiras, entretanto desejamos que esse nunca se esvai, ou seja, que seja eterno dentro de nossos corações.

Assim, tem-se diagnosticada uma incoerência, a qual um ilustre falecido tratou de corrigir. À primeira vista, a relação do Corinthians com a vitalidade do órgão substancial para a vida de cada ser humano é romântica e charmosa. Todavia, oculta um lado obscuro, pois, como é de conhecimento geral, um belo dia aquele deixará de funcionar e, literalmente, parará de bater. Então, fica a questão: é possível, sob quaisquer hipóteses, deixar de ser corinthiano? A resposta é óbvia. Desse modo, segundo a concepção daquele, precisamos ser corinthianos de alma, uma vez que essa é eterna. Assim, nem a morte é capaz de romper a já citada corrente.

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PARABÉNS, CORINTHIANS!

A abrangência do sentimento pode, agora, ser restringida. Segundo o dicionário, “loucura é um sentimento ou sensação que foge ao controle da razão”. Existe descrição melhor? Sim, somos loucos. Ou melhor, somos um bando desses, maior que países como Chile, Portugal e Austrália e, por acaso, você já viu o tamanho da Austrália? Junte todos, o átomo da “cor da inveja” (QUE BOBOS!), o eterno fregues, o pequeno Nemo e até mesmo os portugueses. Somente assim os quatro atingem nossa magnitude.

Crescemos nas adversidades. Quando todos nos davam como mortos, demos nossas mãos, olhamos uns nos olhos dos outros e abraçamos mais forte o desconhecido do nosso lado e a plenos pulmões cantamos: “EU NUNCA VOU TE ABANDONAR”. Foram mais de duas décadas na fila. Desistir? Mudar? Por que? Doutor, meu coração é corinthiano. E o que isso significa? Em suma, sofrer. Contudo, temos o privilégio de presenciar a fase mais vitoriosa da história de nosso clube. Assim, muito se tem comentado que o adjetivo “sofredor” não cola mais no corinthiano. Novamente, QUE BOBOS!

Cegos pelos constantes finais felizes, esquecem com frequência os árduos confrontos, a maioria vencido pela vantagem mínima, do jeito que corinthiano gosta e aprendeu: sofrido. Todavia, nem tudo são flores no futebol. O corinthiano passa por cada perrengue inesperado… Então, mano, hoje, assim como qualquer outro dia do ano, vista seu manto Alvinegro, relembre cada momento marcante independentemente do final e vá ao estádio parabenizar o Sport Club Corinthians Paulista por seus 109 anos de glórias mil.

Foto destaque: divulgação/Arena Corinthians

Pedro Ferri

Pedro Ferri

Pedro Rodrigues Nigro Ferri, 19, nascido em Assis-SP. Jornalista em formação pela Faculdade da Cásper Líbero e um fiel devoto. Católico? Protestante? Não, corinthiano. Sou mais um integrante do bando de loucos e nunca me conheci sem essa doença. Frequentador de arquibancada, sou apaixonado por torcidas. Sabe aquela música do seu time? É, eu canto ela no chuveiro. Supersticioso ao extremo e disseminador da política "NÃO GRITA GOL ANTES DA BOLA ENTRAR!".