Mãe de joia do Flamengo morre pelo Coronavírus

Muitos meninos sonham em ser jogadores de futebol, principalmente aqueles que moram em favelas e não é diferente com Ronald. Sendo assim, no Rio de Janeiro surgiu um campeonato chamado Taça das Favelas com o intuito de juntar todas as comunidades do Rio e dar oportunidade para os garotos que sonham em jogar em um dos clubes grandes cariocas. Deste modo, o Flamengo assinou com o melhor do torneio.

Assim, em 2019 foi realizada a 8º edição e a comunidade Gogó da Ema faturou o caneco. Sendo assim, o jovem Ronald, meia da equipe, foi eleito o craque e artilheiro com sete gols da competição. Enquanto dava uma entrevista depois da vitória foi chamado para o sub-17 do Rubro-Negro e caiu em lágrimas, pois era um grande sonho se realizando, segundo o jogador.

ENTENDA TODA A HISTÓRIA

Débora Barcellos, mãe do atacante Ronald destaque da Taça das Favelas, morreu na quinta-feira vítima do Coronavírus. Ela tinha 39 anos e morava na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Desta maneira, ela esteve como garoto quando ele assinou seu contrato de três anos com o time da Gávea e fez parte do elenco campeão brasileiro da categoria.

A mãe era a grande incentivadora da carreira do atleta, porém, há uma semana ela estava entubada por conta da doença e não resistiu. O clube afirma que deu total apoio durante o tratamento e que ajudará nos custos do enterro da Débora. Contudo, essa é mais uma morte envolvendo alguma pessoa ligada ao clube, já que o massagista Jorginho faleceu na última semana.

DECLARAÇÃO DO FLAMENGO

“O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente a notícia do falecimento de Débora Barcellos, mãe de Ronald Barcellos, atleta das categorias de base do clube, por complicações em decorrência de suspeita de Covid-19. O Flamengo, que tem prestado todo o suporte desde o momento de antes da internação de Débora, se solidariza e deseja força aos familiares e amigos nesse momento tão difícil”, escreveu o clube

Foto Destaque: Reprodução/ Jornal OGlobo

Nicollas Almeida

Nicollas Almeida

Escolhi o jornalismo porque queria contar histórias, participará dela também. Já estagiei na assessoria de imprensa de um órgão do governo do Rio de Janeiro. Fiz trabalhos voluntários no meio religioso e político, participei de um programa de debate na rádio na faculdade.