Em 2021, diversos clubes investiram em figuras conhecidas na Europa para montar seus plantéis. Hulk, Diego Costa, William e Giuliano são algumas das contratações deste ano. Por outro lado, Fortaleza montou seu elenco baseado em boa análise de mercado e gestão profissional.
Índice
As contratações do Fortaleza
O time investiu em jogadores que tiveram queda de rendimento. Em má fase, mas que tinham potencial. Muito contestados nas equipes que estavam, Pikachu e Marcelo Benevenuto, são exemplos de que o desempenho de atletas é atrelado diretamente à organização.
Normalmente, o desempenho de algumas surpresas no campeonato vem com um desmanche do elenco, no ano seguinte. Apesar disso, Fortaleza não perdeu nenhuma peça chave do seu elenco.
Foi ao mercado trazendo Benevenuto em definitivo, e renovando o empréstimo do meio-campo Éderson. Sem comprometer as finanças, monta um bom elenco de tal forma que a equipe consegue competir com os outros times brasileiros na Copa Libertadores.
Scout e Desempenho do Fortaleza

Para ilustrar, a equipe do Corinthians com uma das maiores folhas salariais do país, ficou atrás do clube nordestino no Brasileirão. Na Copa do Brasil, novamente mostrou sua força e ficou entre as quatro melhores equipes, eliminada nas semifinais pelo Atlético-MG, campeão da competição. A equipe paulista não alcançou nem as oitavas de final, perdendo para o Atlético-GO na terceira fase.
Além disso, Fortaleza deu aula de scout quando olhou para o mercado sul-americano. Sem muito dinheiro, o clube foi atrás de nomes alternativos. Vojvoda, um técnico jovem e promissor, se encaixava com perfil do elenco. Com isso, mostrou que dá contratar com pouco recurso. Para isso, é preciso análise.
Reestruturação e gestão de elenco
De fato, os efeitos dessa reestruturação do clube são visíveis. Além de conseguir a primeira vaga para a Copa Libertadores em sua história, chegou nas semifinais da copa nacional. P
Por isso, Fortaleza é o exemplo perfeito de que times sem dívidas não precisam de dono ou “messias”. É preciso entender suas limitações, para então montar um elenco que performance em equipe. A fim de potencializar os jogadores.
Portanto, a gestão do elenco faz a diferença, não adianta construir um elenco cheio de medalhões como os de Grêmio e São Paulo. Os times precisam se comportar como equipe em campo. O caso do Grêmio é exemplar. Já que, o time foi rebaixado sem nenhum problema financeiro e com folha salarial alta. Isso mostra o grande problema de gestão, presente no elenco gaúcho.
A receita do Fortaleza
Em suma, a receita é simples. Apesar de ser complexo de aplicar, no contexto amador do futebol brasileiro. Logo, Fortaleza mostra que dá para ser competitivo, sem virar SAF como . Apesar disso, é preciso romper com a estrutura amadora que sempre existiu nos clubes.
Foto em destaque: Divulgação/Leonardo Moreira/FortalezaEC