O Athletico Paranaense largou em vantagem na semifinal da Libertadores da América 2022. Os comandados de Felipão venceram o Palmeiras por 1 a o, nesta terça-feira (30) e agora jogam até por um empate para alcançar a segunda final da sua história na maior competição do continente.
Antes de qualquer coisa, os torcedores de Athletico e Palmeiras em sua maioria, esperavam um confronto difícil, brigado e imprevisível.
Assim, foi exatamente o que se viu no jogo. Os dois times mantiveram o nível de disputa bem alto e, por parte do Athletico a intensidade foi invejável.
Felipão monta armadilha para Abel Ferreira
A princípio, o confronto entre dois dos maiores técnicos da história do Palmeiras seria um momento nostálgico para os adeptos do verde e branco.
Entretanto, logo na escalação ficou claro porque Felipão é tão copeiro. O treinador pentacampeão do mundo, montou sua equipe com novidades.
Desse modo, saiu Terans, entrou Alex Santana. No ataque, Pablo deu lugar a Vítor Roque. Com isso, o Furacão tinha força de marcação no meio de campo e explorava a velocidade na frente.
Assim, ficou difícil para o Palmeiras superar a trinca de volantes rival, que era completada por Hugo Moura e Fernandinho.
Além disso, o time de Abel Ferreira sentiu muita falta de Danilo e Gustavo Scarpa que, expulsos no jogo de volta contra o Atlético-MG, não puderam atuar.
E, como se já não bastasse o alto nível competitivo imposto pelo Athletico, a estrela de Scolari brilhou no único gol da partida.
Após bola rebatida, Vítor Roque, sustentou a marcação de Murilo, girou e achou Alex Santana. O volante teve todo o tempo do mundo, dentro da pequena área, para dominar e finalizar para as redes do goleiro Weverton.
Palmeiras tem time para virar, mas precisa de muito mais
Por outro lado, o Palmeiras fez uma péssima atuação do ponto de vista ofensivo. Além disso, no primeiro tempo, a equipe demonstrou uma insegurança defensiva incomum, que resultou na vantagem do rival para o jogo de volta.
Com Gustavo Scarpa podendo atuar, mas com Danilo fora (ainda cumprindo suspensão de 2 jogos), e o provável desfalque de Raphael Veiga a missão fica ainda mais difícil.
Agora, cabe ao Verdão encontrar soluções para fazer o jogo andar no Allianz Parque e marcar os gols necessários para avançar à terceira final seguida de Libertadores e deixar Felipão para trás.
A final do Campeonato Paulista foi exemplo do que esse time pode fazer quando está no seu mais alto nível de concentração. Resta saber se os comandados de Abel Ferreira vão repetir o feito ou se vão ficar pelo caminho.
Foto Destaque: José Tramontin/athletico.com.br