Exclusivo: Volante Aruá fala sobre ser ‘exemplo’ e destaca preparação Boveta para segunda fase da Série D

De olho na temporada 2021, o Boa Esporte resolveu reforçar o seu elenco e um dos recém-contratados é o volante Alexandre Tubias Pontes, mais conhecido como Aruá, de 25 anos, anunciado em junho.

Sobretudo, um jogador remanescente da Série D, que mesmo sendo jovem, registra passagens por vários clubes como Salgueiro, Decisão, Flamengo-PE, Flamengo-PI, Guarani-SC e Central. Experiente chega para dar solidez a posição na equipe boveta.

Aruá
Divulgação/Boa Esporte

Em entrevista exclusiva concedida ao portal ‘Futebol na Veia', abordamos vários assuntos e o volante não fugiu das respostas, respondeu todas as perguntas e o resultado, é possível conferir logo abaixo.

  • Adaptação

No clube de Varginha há exatos dois meses, o atleta não teve problemas de adaptação, segundo ele, esse período foi rápido. As boas vindas do elenco e a infraestrutura Boveta, tornaram as coisas mais tranquilas. Além disso, aproveitou para destacar que é possível conquistar o acesso.

“Me adaptei bem rápido ao grupo, é um elenco muito qualificado, fui bem recebido por todos. O grupo é muito bom de trabalho, a estrutura é incrível, estou muito feliz. Elenco muito qualificado, que tem muita possibilidade de conquistar o acesso. Estamos trabalhando forte para isso, para alcançarmos os objetivos principais”.

Boa Esporte volante
Divulgação/Boa Esporte
  • Dono da camisa 10

Por outro lado, Aruá chegou ao Coruja com a meta de ajudar o clube nas conquistas, mas logo ganhou a titularidade e a camisa 10 no jogo de estreia contra o Patrocinense, no último sábado (14). Questionado sobre isso, de antemão, o volante reafirmou que esse não era seu objetivo. Do mesmo modo, também analisou seu desempenho na primeira partida pelo Boa.

Esse não era meu objetivo, minha primeira ideia era conseguir ajudar a equipe, contribuir dentro de campo da melhor forma possível. Em relação a minha atuação, fiz um jogo muito bom, tive algumas oportunidades de servir meus companheiros, meus passes de contribuíram para alcançarmos a vitória, fiquei muito feliz por isso”- concluí Aruá.

  • Exemplo ‘Aruá' para os conterrâneos

A maioria das crianças e jovens brasileiros sonham em se tornar um jogador de futebol, isso é um fato. Bem como, muitos buscam atletas como referência e inspiração para chegar as tão sonhadas conquistas.

Natural da cidade de Barra de Guabiraba, localizada a 125 km da capital do estado de Pernambuco. E que de acordo com estimativas são apenas 14.250 moradores. Todavia, o filho ilustre da cidade pequena logo se tornou um exemplo para os seus conterrâneos.

Boa Esporte volante Aruá
Divulgação/Boa Esporte

Contudo, ele tem plena consciência das dificuldades enfrentadas por muitos e sabe do peso que seu nome ganhou, mas não se assusta com isso. Muito pelo contrário, o atleta se diz orgulhoso por ter vencido os obstáculos e tornado o sonho em realidade.

Acaba que sou uma inspiração para os jovens. É uma cidade bem pequena, tem 13 mil habitantes, são poucos os que conseguem sair de lá e representar bem o nome da cidade, me sinto muito realizado!”

Aruá
Divulgação/Boa Esporte
  • Agora é tudo ou nada

Atualmente, o Boa Esporte ocupa a terceira posição do grupo seis com 17 pontos conquistados em onze jogos. Entretanto, restam três jogos para a Coruja garantir vaga na segunda fase do certame. Sobretudo, o primeiro confronto com o Caldense será nesta sexta-feira (20), às 16h (horário de Brasília), no Estádio Municipal Doutor Ronaldo Junqueira, popularmente chamado de Ronaldão.

Nesse sentido, Aruá reconhece que não serão jogos facéis, mas que com toda preparação realizada é possível conquistar bons resultados. E por fim, a sequência na segunda fase da competição Série D.

Temos um confronto direto com a Caldense, vamos em busca da vitória, que é muito importante para nossa sequência. Em seguida temos o Rio Branco-VN em casa, é um jogo de 6 pontos, que exigirá muito da nossa equipe. Encerramos a primeira fase contra o Águia Negra, lá no Mato Grosso do Sul, sabemos que apesar das circunstâncias não será um jogo fácil, vamos nos preparar de toda a forma para buscar resultados positivos em todos os jogos”.

Tity Marx

Tity Marx

Na verdade, não fui eu que escolhi o jornalismo e sim ele que me escolheu. Sem dúvidas, a profissão é como um oceano que precisa ser desvendado na sua profundeza, só assim é possível conhecer e respeitar toda sua beleza.