A violência contra as mulheres vem em uma crescente, assim como, os casos de estupros. Infelizmente, notícias referentes a violência contra crianças e mulheres, vem se tornando constantes na TV e noticiários, seja envolvendo cantor famoso, ator de novelas, político, bem como, ex-jogador de futebol.
No último final de semana, fomos surpreendidos com a notícia do site G1, que um ex-jogador está sendo acusado de estupro, no litoral de São Paulo, na Praia Grande. Trata-se do ex-atacante do Flamengo e do Santos, Whelliton Silva, que atualmente é vereador pelo PL no município.
De acordo com a vítima (optamos por preservar a identidade da denunciante e usaremos apenas a Letra L como referência), ela sofre de borderline e toma remédios. assim não poderia consumir bebidas alcoólicas. Contudo, mesmo ciente disso, o ex-atleta a incentivou consumir álcool, logo após a levou para o apartamento dele, onde teria cometido o crime. Além disso, a L relata que o ocorrido gerou problemas psicológicos graves, incluindo pensamentos suicidas, e uma internação.
Entretanto, a denúncia não fica só no âmbito do crime de estupro, mas se estende a abuso de poder e um possível esquema de rachadinha. Em relação ao abuso de poder, existe a alegação de que ela foi perseguida por guardas municipais a mando do vereador.
Sobretudo, no segundo caso, L afirma que o político lhe ofereceu um emprego como assessora parlamentar na câmara, com um salário abaixo do que é pago aos profissionais do cargo. Isso porque a remuneração é de cerca de R$ 12.285,81, mas ela receberia apenas R$ 2,4 mil. Dessa forma, a diferença seria devolvida com saques bancários ou pagamentos de boleto.
A mulher apresentou uma denúncia na Câmara de Praia Grande, que já abriu uma comissão processante para analisar o pedido de cassação, protocolado pela denunciante. Assim sendo, os integrantes do grupo que vão avaliar o processo. O estudo da denúncia iniciou na última terça-feira (13) e tem 90 dias para conclusão, do contrário, será arquivado caso não haja julgamento até o prazo.
A resposta do ex-jogador e atual vereador sobre acusações de ‘estupro’, ‘abuso de poder’ e ‘rachadinha’
Em nota divulgada, Whelliton Silva nega veemente a acusação de estupro e os fatos citados pela denunciante, afirma que está sendo vítima de uma “armação política orquestrada por pessoas inescrupulosas que se aliaram à essa irresponsável”.
Ao passo que o ex-jogador afirmou que a denúncia ocorreu 72 dias após a data apontada pela L como a do ‘suposto estupro’. E reinterou que tudo se dá pelo fato dela não ter sido nomeada assessora “por incompetência”, resumindo as denúncias como pura vingança. Por outro lado, sobre abuso de poder e rachadinha, as define como absurdas e diz estar tranquilo já que não existe nenhuma prova contra ele.
“Quanto a abertura de comissão de ética para apurar um fato que não tem nenhuma prova, digo nenhuma prova, estou muito tranquilo. Quanto à ‘rachadinha’, é um outro absurdo. Como pode haver este ilícito, se nem mesmo houve nomeação. As acusações de abuso de poder, que segundo ela eu utilizei meu cargo para acionar a Guarda Municipal, são até um insulto à nossa valorosa GCM.”
Whelliton Silva e o futebol
Estreando profissionalmente aos 19 anos, com a camisa do Santos, em 1993, o atacante Whelliton Silva, não permaneceu por muito tempo e acabou sendo emprestado no mesmo ano para o Goiatuba. No entanto, ‘o bom filho a casa torna’ e em 1994, ele voltou a compor o elenco do Peixe, registrando 11 jogos, três gols e o vice brasileiro de 1995. Em seguida, foi para o Vila Nova, onde em oito partidas fez dois gols.
De antemão, o currículo profissional do ex-jogador é admirável com passagens por clubes como Anápolis, Santo André, Corinthians Alagoano e o time português, Boavista, além de Córdoba e Beira-Mar. Enquanto, sua chegada no aconteceu em 2004, com a camisa rubro-negra esteve em campo por 19 vezes e marcou apenas 2 gols. Visto que, em 2005 jogou pela Portuguesa e logo no ano seguinte, se despediu do futebol atuando pelo CRB.
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