Mário Jorge Lobo Zagallo é o único brasileiro a vencer quatro vezes a Copa do Mundo. Em uma história de vida que se mistura com a da maior camisa do futebol mundial, o Velho Lobo agora é estátua de cera na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Como jogador, Zagallo venceu o Mundial em 1958 e 1962. De acordo com as lendas que pairam sobre o nosso futebol, foi ele o jogador que participou da invenção do 4-3-3.
Em uma época onde todos jogavam com quatro atacante, Zagallo recuou para o meio e mudou a história do futebol mundial.
Como se não bastasse fazer história dentro das quatro linhas, ainda montou a maior seleção de futebol que já pisou qualquer gramado.
Clodoaldo, Gérson, Rivelino, Jairzinho, Tostão e Pelé fizeram a linha ofensiva da máquina campeã em 1970. O time que trouxe a Jules Rimet para casa é inesquecível.
Em 1994, ele estava no tetra. Era coordenador técnico do time que quebrou nosso jejum de 24 anos.
Zagallo merece estar para sempre em nossas mentes e corações
Em que pese nenhuma figura pública ser unanimidade, Zagallo merece estar para sempre em nossos corações e mentes.
Seu legado estará para sempre conectado à história do futebol pentacampeão mundial. Seja pelo seu tom polêmico quando disse “vocês vão ter que me engolir”, seja pelo tom quase irredutível ao só chamar Romário no último jogo das Eliminatórias de 1993.
Ainda podemos lembrar de Zagallo como um dos maiores atletas do Botafogo, no momento áureo do futebol brasileiro e do próprio clube do bairro nobre do Rio de Janeiro.
Sua fixação pelo número 13 também é notória. Aliás, Brasil Campeão tem 13 letras. Aliás o Velho Lobo cedeu a camisa ao último grande camisa 13 do Botafogo, Loco Abreu. Zagallo não é só uma estátua de cera.
É uma espécie de encarnação da própria história da Seleção Brasileira de Futebol, a única pentacampeã do mundo.
Foto Destaque: Lucas Figueiredo/CBF