Um dos pontos de maior alento no empate que culminou na eliminação do Palmeiras da Libertadores da América 2022, certamente, foi a atuação de Dudu.
O camisa 7 palmeirense foi de longe o melhor em campo e mostrou mais uma vez que o ídolo é forjado até nas derrotas.
Tal como em 2018, o baixola foi a personificação do torcedor palmeirense em campo. Naquele ano o Boca Juniors interrompeu o sonho, neste ano, o Rubro-Negro paranaense.
O choro de Dudu amparado por Fernando Prass, em 2018, simbolizou o sentimento palmeirense que viu escorrer entre os dedos a chance de voltar ao topo do continente naquele ano.
Dudu mostra que continua sendo o diferencial do Palmeiras
Agora em 2022, Dudu foi de longe o jogador do Palmeiras mais perigoso em campo, especialmente quando o time da casa ficou com um a menos.
A inconsequência de Murilo fez com que Abel Ferreira optasse por mudar o esquema da equipe, deslocando Rony para a ponta direita e colocando Dudu como referência isolada na frente.
Entretanto, mesmo sozinho, o camisa 7 parecia se multiplicar e colocar a defensiva do Athletico em perigo constante e perpétuo estado de alerta.
Dudu correu, sofreu faltas, driblou e deixou Gabriel Menino na cara do gol para fazer o 3 a 1. Foi dele também o passe que deixaria Mayke em condições de marcar, se o árbitro não tivesse parado o jogo de maneira absurda para atender Vitor Roque, com câimbras.
Fato é que se o Palmeiras chegasse à terceira final consecutiva, a classificação passaria muito pelos pés do camisa 7 que já encanta o Allianz Parque há 7 anos.
Baixola já está entre os maiores do clube
Dudu já está entre os maiores da história do Palmeiras. Com o clube, o atacante venceu a Copa do Brasil, fazendo dois gols na final contra o Santos, em 2015.
Capitão e líder de assistências do time campeão brasileiro de 2016, Dudu foi o bola de ouro do Campeonato Brasileiro de 2018, que marcou a conquista do deca.
Além disso, são dois títulos da Libertadores, Campeonato Paulista, uma série de marcas individuais e o carinho e conexão com as arquibancadas do Allianz.
O camisa 7 foi quem mais venceu, quem mais fez gols e deu assistências na nova casa palmeirense. Ídolo é a definição mais apropriada para Dudu.
Falarei dele aos meus filhos e consequentemente aos meus netos, do gigante de 1,66m que entrou para a história do maior campeão do Brasil.
Foto Destaque: Fabio Menotti/Palmeiras


