Daniel Alves abre o jogo sobre Neymar, Barcelona e Guardiola

Um dia depois a eliminação na primeira fase do São Paulo na Copa Sulamericana, Daniel Alves deu uma entrevista exclusiva à rádio “RAC1“, onde deu fortes declarações sobre diversos assuntos polêmicos. O meia tricolor falou sobre Neymar, Barcelona, PSG, Pep Guardiola, Juventus e outros temas interessantes.

Daniel Alves como o time do Barcelona mudou e perdeu sua identidade, como foi sua decisão de ir para o PSG ao invés de Manchester City, de Pep Guardiola, sobre , Messi e o seu desejo de ficar no Barça até o fim da carreira.

PRINCIPAIS ASSUNTOS DA ENTREVISTA

Identidade do Barcelona: “Antes, o Barcelona tinha uma identidade. Agora, é um clube de ‘compra e venda'. Dessa forma, eles terão sempre futebolistas valiosos e caros, mas que não defenderão a filosofia do clube. “O clube está tentando mudar sua filosofia, e é normal que tenha problemas. Para mim, perdeu um pouco a identidade, e deveria passar por um processo duro para recuperá-la”.

A saída de Suárez e Rakitic:  “Foi uma consequência de tudo o que aconteceu. Agora, o Barcelona é uma equipe comercial, e os jogadores são produtos”.

Saída do Barça: “Eu queria ter ficado o resto da vida (no Barça), mas me pareceu uma falta de respeito que quiseram me mandar embora pela porta dos fundos. Se tivessem me tratado da maneira correta, eu continuaria no Barcelona. Recusei muito dinheiro do Real Madrid, que, gostem ou não, é um grande clube, para ir para o Camp Nou, e não queria ser mandado embora. O que eu queria era ter ido embora quando achasse que era a hora certa. Mas eu sabia que estavam me empurrando para fora do clube. Ninguém vinha falar comigo quando meu contrato estava acabando”.

A decisão de ir para o PSG ao invés do City: “Eu tinha tudo acertado com Guardiola, mas, por causa da minha família, fui para Paris. Neymar também me ligou… Depois, Pep não quis mais me contratar, foi um pouco rancoroso…”.

BARCELONA

Sua saída e vontade de ficar:  “Eu queria ter ficado o resto da vida (no Barça). Mas me pareceu uma falta de respeito que quiseram me mandar embora pela porta dos fundos. Se tivessem me tratado da maneira correta, eu continuaria no Barcelona. Recusei muito dinheiro do Real Madrid, que, gostem ou não, é um grande clube, para ir para o Camp Nou, e não queria ser mandado embora. O que eu queria era ter ido embora quando achasse que era a hora certa. Mas eu sabia que estavam me empurrando para fora do clube. Ninguém vinha falar comigo quando meu contrato estava acabando”.

Sua relação com Messi: “É impossível não ter saudades disso. Eu tinha uma conexão brutal com Messi. Agora, parece que ele está solitário. O Barça perdeu um pouco sua identidade”.  “Eu mandei uma mensagem a ele pedindo que ele não deixasse o Barça. Quando queriam me expulsar do clube, eu disse a ele, durante um treino, que estava deixando o Barça porque queriam me mandar embora. Ele me disse: ‘Não vá! Onde você estará melhor que aqui?'. Eu mandei a ele a mesma frase. Ele não me respondeu, mas sei que ele respondeu”.

Saída de Neymar: “Todos os jogadores que vão embora do Barcelona se arrependem, 100% deles. Mas ou você aceita ou passa o resto da vida amargando isso… Meu ano na Juventus foi o pior da minha carreira, porque eu queria que as coisas fossem como eram no Barça, e não foram. Eu tive que me reinventar e ser resiliente”.

SÃO PAULO

Usar a camisa 10: “A verdade é que não havia outros números disponíveis (risos). Gosto mais de outros números, como 2, 3 e 4… Mas acabou sobrando esse. Não me apego muito a isso. Nem vejo o número, porque está nas costas da camisa. Vejo o que está na parte da frente, que é o escudo, e o defendo com muito orgulho”.

Jogar de meia: “Às vezes jogo mais adiantado, outras mais recuado, em função do coletivo. Nosso estilo (no São Paulo) é muito fluente, e meus companheiros tocam muito a bola”, completou Daniel Alves.

Foto destaque:  Divulgação/Rubens Chiri/São Paulo Fc

Gustavo Oliveira

Gustavo Oliveira

Bom, eu escolhi jornalismo pois quero estar cada vez mais perto do esporte e também por querer ter uma certa relevância e poder, através do esporte, influenciar pessoas a fazerem o bem. Além disso, acho prazeroso fazer qualquer coisa que esteja ligada com o esporte e o jornalismo me proporciona isso.