O técnico Tite tem poucas dúvidas sobre quais serão os 26 convocados da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Catar.
Porém, além dos nomes que vão compor o possível grupo do hexa, o técnico também deve estar em dúvida a respeito da montagem do ataque da seleção.
“A gente faz esse acompanhamento até o dia 7. Não gosto de falar, mas é realidade que até há risco de lesão e temos que ter todos eles monitorados para que estejam nas suas melhores condições. Nisso está o Matheus Cunha, Hulk, uma série de atletas importantes. O Pedro, o Firmino, que voltou a fazer gols”, disse Tite em entrevista coletiva.
Três ou quatro atacantes Tite?
Nos dois últimos amistosos, disputados contra Gana e Tunísia, o comandante do escrete canarinho montou duas opções de linha ofensiva.
Na primeira partida contra os ganeses, a seleção foi montada em uma espécie de 4-2-4, com Casemiro e Paquetá fazendo os volantes, Neymar flutuando atrás do 9 e o trio de ataque com Vini Jr., Raphinha e Richarlison.
Já na partida contra a Tunísia, o técnico armou a equipe com uma trinca de meio-campo, com Casemiro, Fred e Paquetá; na frente Neymar, Raphinha e Richarlison.
Ao que parece o técnico está buscando alternativas para diferentes tipos de adversários na Copa do Mundo.
Como acho que a Seleção Brasileira deveria jogar?
Finalmente, espero que Tite monte a seleção com quatro atacantes. Entretanto, acredito que Richarlison possa dar lugar a Gabriel Jesus no 11 inicial.
Também acredito que Paquetá seja melhor que Fred para o esquema, uma vez que tem mais características de meia, para construir o jogo.
Contudo, acredito que contra seleções do primeiro nível europeu, que o Brasil só deverá enfrentar a partir das quartas-de-final, o técnico irá para a segurança do 4-3-3.
Porém, acho que o talento sempre deve prevalecer sobre a tática e que esta deve ser moldada aos jogadores que se tem à disposição.
Desde que todos tenham comprometimento com as duas fases do jogo, dá para montar a seleção de forma mais ofensiva e, assim, buscar o hexa. Coragem Tite!
Foto Destaque: Lucas Figueiredo/CBF


