De acordo com informações da coluna de Cosme Rímoli, no R7, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos pressionam João Dória (PSDB) para a volta do Campeonato Paulista. Assim, caso o governador do estado de São Paulo ceda para reabertura do comércio, haverá pressão dos dirigentes dos clubes paulistas para a volta do futebol em maio, junto com a abertura da economia.
Cosme Rímoli: "Troca de ministro da Saúde trouxe a certeza. Futebol volta em maio" https://t.co/G3VaDImAuc pic.twitter.com/gPVIKTs61G
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A postura forte da Associação Comercial de São Paulo e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, exigindo a reabertura das lojas em maio, encheu de otimismo os dirigentes paulistas. Entretanto, o governador, tem seguido fortemente as recomendações da Organização Mundial da Saúde sobre o isolamento social. Mas, já disse em entrevista coletiva que o comércio será aberto no dia 11 de maio.
Segundo o colunista, os grandes clubes estão sentindo o efeito de 40 dias sem futebol. A suspensão do pagamento das parcelas do Paulista e do Brasileiro pela TV Globo, a falta de arrecadação, a desistência de inúmeros sócios-torcedores e a desistência de patrocinadores contribuíram para o efeito no caixa dos clubes. Contudo, isso gerou as reduções salariais por parte das equipes. Fato que incomodou alguns jogadores.
Os dirigentes dos quatro grandes clubes querem a volta do futebol na segunda quinzena de maio. No Parque São Jorge, todos trabalham com a certeza de que João Dória irá ceder e as partidas deverão acontecer com estádios fechados. Por isso, os jogadores do Corinthians foram orientados para aprimorar o regime e fazer treinos leves nesses últimos dias. A possível volta do futebol na Alemanha no dia 9 de maio é algo que pode pesar na briga contra o governador.
Troca no ministério
A Federação Paulista de Futebol, Federação Catarinense e a Federação Carioca buscam protocolos médicos para liberar jogos estádios fechados, sem público. Contudo, ainda tem a pressão do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que já declarou que quer a volta do futebol. A demissão do Ministro Luiz Henrique Mandetta e a chegada do médico oncologista Nelson Teich para pasta da Saúde foi comemorado pelos dirigentes. Ele é considerado menos rígido que seu antecessor.
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