Nesta quarta-feira (8), o argentino Jonathan Calleri foi apresentado como novo jogador do São Paulo. Em suma, o atacante se mostrou bem desenvolto na entrevista e felicidade de retornar a ”um grande clube” como o próprio afirmou.
“Não joguei em um grande. Último foi o São Paulo. Não é a mesma expectativa jogar em um pequeno da Inglaterra ou Espanha que tem 1 chance a cada 2 jogos, do que em um time que propõe e os atacantes sempre têm chances de gols”, analisou.
Aliás, nessas passagens, Calleri não conseguiu se desenvolver como o esperado na sua saída em 2016. Mas, acredita que esse passo será importante para retomar o protagonismo.
“A verdade é que vou jogar para demonstrar a todo o mundo que posso ser outra vez o jogador que já fui”, afirmou.
Em suma, Calleri e Gabriel ainda esperam pela regularização no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Assim, em caso positivo até sexta-feira (10). Dessa maneira, ambos podem estrear contra o Fluminense, no domingo (12).
Veja outras falas de Jonathan Calleri:
Sobre situação financeira do clube:
“O dinheiro hoje é secundário. Venho aqui para jogar e a estar feliz. É o que mais quero. Voltar a jogar e me sentir um jogador importante. Vão me pagar quando tiver de pagar. É um contrato assinado e bastante aceitável”.
Logo depois, a relação com Crespo:
“Me explicou o que quer de mim. Feliz porque foi um jogador que fez muitos gols e vai entender muito os atacantes quando talvez as coisas não passem da melhor maneira. Gostaria de ter também as chances (de gol) da equipe, depois é com os atacante (..) Vi Banfield e Defensa y Justicia. Peguei referências (do Crespo). Tem uma ideia de jogo adaptada a ter os atacantes com muitas chances de gol. No São Paulo isso acontece. Ajuda muito que ele tenha sido atacante, porque imagino que seus times joguem para o 9 fazer gols”.
Toca no Calleri que é gol:
“A musica (toca no Calleri) é o que mais ficou. Como uma frase entre a torcida do São Paulo e eu. A torcida sempre foi muito respeitosa”.
Mas e o número 30?
“Quando vim gostei da 12. Gostava do 27, mas não era possível porque na Libertadores era até 25. Hoje não há muitos, sobraram 30, 33 e acima de 47. Número que gostei. Se for possível depois de dezembro na nova temporada, seguramente mudo outra vez”.
Quando estreia?
“Tenho de ser consciente que há meses não treino e não estou no dia a dia. Será quando estiver bem fisicamente. Desde sexta estou treinando à parte. Há quase uma semana de treinos constantes. Seguirei trabalhando para quando o técnico precisar ajudar”.
São Paulo 2016 x atual:
“Acredito que são times diferentes. Em 2016 não era uma grande equipe, mas tinham jogadores como Ganso e Michel (Bastos) que davam outra categoria, apesar de o funcionamento as vezes não ser o melhor. Tinha muita qualidade. Hoje mais jovem. Crespo deu sua visão de jogo”.
Sobre retorno:
“Muito feliz de voltar a vestir a camisa do São Paulo. Agradecer os torcedores que nesses 5 anos enviaram mensagens, carinho. Nunca se esqueceram de mim e quero agradecê-los por me bancar todos esses anos”.
Foto Destaque: Divulgação/São Paulo FC