O Atlético-MG anunciou o retorno do multicampeão Junior Alonso após apenas três meses, por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia. A princípio, o paraguaio fica no clube até o fim deste ano e, agora, o Galo contará com sete estrangeiros, sendo que o limite permitido em jogos nacionais é de cinco. Ou seja, o técnico Mohamed terá que deixar dois de fora em cada jogo.
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Além de Junior Alonso, o Atlético-MG tem o uruguaio Godín – que chegou justamente para substituir Alonso -, o chileno Eduardo Vargas, o colombiano Dylan Borrero, o venezuelano Savarino e os argentinos Zaracho e Nacho Fernandez, como gringos no elenco. Para os jogos nacionais (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro), são permitidos somente cinco estrangeiros, ou seja, dois terão que obrigatoriamente ficar de fora, e essa é uma “dor de cabeça boa” para o técnico Antonio Mohamed.
Qual o problema para Turco?
O problema para o treinador é que cada um dos estrangeiros tem sua importância. Alonso, por exemplo, deixou o Galo como titular absoluto, capitão e um dos melhores do time. Godín foi contratado para substituir o paraguaio e chegou com nome de peso e, além disso, com muita experiência. Os argentinos Zaracho e Nacho Fernandez são titulares quando estão bem fisicamente. Vargas é um dos mais decisivos e importantes, mesmo sendo reserva na maioria dos jogos. Savarino, ainda assim, vive algo parecido do chileno, embora com menor destaque. Por fim, Dylan iniciou a temporada voando, com grandes participações, inclusive decisivo na última vitória contra o Democrata.
Portanto, não é fácil para Mohamed deixar um de fora, dois então, fica ainda mais difícil. O treinador, assim, terá que conduzir bem o vestiário e trabalhar cada jogo com as escolhas certas.
Foto destaque: Divulgação / Pedro Souza / Atlético-MG