A torcida do Athletico se despede do ídolo Nilson Borges. Bocão, como foi apelidado pelos torcedores, estava afastado do clube desde que a pandemia iniciou, em março de 2020. No entanto, ao longos dos meses foi perdendo a força dos músculos. Em dezembro, parou de andar.
Nilson foi internado na terça-feira (1), no Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba (INC). Bocão estava com insuficiência cardíaca. Assim, depois de dois dias no hospital, acabou não resistindo. Morreu aos 79 anos. A causa da sua doença e morte não veio a público. O nota de falecimento no site oficial.
https://twitter.com/AthleticoPR/status/1356994020510212104
Sua história e o Athletico
Nilson Borges nasceu em São Paulo, em 16 de fevereiro de 1941. Começou sua carreira na Portuguesa. Dessa maneira, passou por times da Europa (Portugal e Bélgica). Antes de jogar pelo Furacão, estava no Corinthians. O jogador chegou ao Athletico em 1968 e jogou nas quatro linhas até 1974, assim sendo, campeão paranaense em 1970.
Dessa maneira, aos 33 anos, teve que se aposentar por conta de lesões no joelho. Desde então, passou a fazer parte da equipe técnica do clube. Das categorias de formação, pelo profissional e, antes da pandemia, ocupava o cargo de auxiliar técnico do time principal. Ao total, Bocão dedicou mais de 50 anos de sua vida ao Rubro-Negro Paranaense.
Além do clube, torcedores, jogadores e ex-jogadores prestaram suas homenagens. Assim, se despediram nas redes sociais. Entre as postagens, se destaca o adeus de Sicupira, também ídolo do Athletico. Além de companheiro de equipe, também era seu amigo. Dessa maneira, a torcida do Furacão criou um baixo assinado para “batizar” o novo mini estádio, construído no CAT do Caju, em homenagem ao ídolo.
Mini estádio Nilson Borges.
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— ¡ATHLETICO Y NADA MÁS! (@athletico_ynm) February 3, 2021
Foto Destaque: Divulgação / Athletico Paranaense