A final do sobre o Avaí Kindermann. Assim, um campeonato que está sendo encarado, por muitos (as), como um verdadeiro divisor de águas. Dessa maneira, tudo indica que as mulheres estão sendo respeitadas da maneira que merecem. E tudo começou com importantes decisões tomadas a partir do ano passado.
A escolha de Pia Sundhage para comandar a seleção brasileira foi o primeiro sinal de mudança. Assim, se trata de uma das maiores técnicas da história da modalidade, com três medalhas olímpicas: duas de ouro com os Estados Unidos, uma de prata com a Suécia. Contudo, não é só pelo currículo. Ela chegou depois de uma inexplicável passagem de Vadão, que substituiu Emily Lima sem ninguém entender muito bem o porquê. A chegada de Pia foi uma mensagem da CBF, acatando o que todos (as) pediam: mulheres comandando o futebol feminino brasileiro.
AS MULHERES CHEGANDO NO FUTEBOL FEMININO
Depois de Pia, mais e mais mulheres chegaram. Na comissão técnica das seleções Sub-17 e Sub-20, com Duda Luizelli, na coordenação das seleções, Aline Pellegrino, na coordenação de competições. “Não é uma questão de receber amor e carinho. É uma questão de desenvolvimento, governança, de ações profissionais sólidas”, diz Aline.
Junto à chegada de Aline Pellegrino, anunciaram a equiparação salarial de jogadores e jogadoras das duas seleções do Brasil. Uma ação tão importante que teve repercussão no mundo inteiro. Dessa maneira, há pouco tempo lançaram um uniforme exclusivo para a seleção feminina, sem as cinco estrelas no símbolo que representavam os títulos mundiais conquistados pelos homens.
Depois de muitas expectativas e sonhos frustrados, parece que dessa vez o projeto da CBF é sério. Quem sabe assim, a seleção brasileira volte a ser favorita em sites de aposta esportivas online em qualquer posição que dispute! Talento para isso, o Brasil tem de sobra.
Foto destaque: Reprodução/Getty Images

