O Atlético-MG tem o claro objetivo de terminar o Campeonato Brasileiro dentro da zona de classificação para a próxima Libertadores. É algo abertamente dito por todos no clube, do presidente aos jogadores. Mas o Galo tem enfrentado problemas para conseguir entrar nessa zona, e o atacante Paulinho afirmou que é preocupante sim se o clube não conseguir essa vaga.
🏹🔥 Próximo de completar 50 jogos pelo #Galo, o atacante @PaulinhoPH7 comentou sobre a expectativa de alcançar a marca. 🐔 pic.twitter.com/tG3PwTdXzf
— Atlético (@Atletico) October 18, 2023
Na última rodada, o Atlético recebeu o lanterna Coritiba em casa e só precisava vencer para entrar no G6. No entanto, foi surpreendido e derrotado, deixando escapar essa grande chance. Para Paulinho, foi um erro que o time precisa trabalhar mais para não acontecer novamente:
– É claro que preocupa se a gente não consegue esse objetivo. Jogo a jogo tentamos buscar o foco e ganhar os jogos. Infelizmente no último jogo a gente poderia estar com o pé no G4 se ganhássemos, mas a gente perdeu. O Campeonato Brasileiro é difícil, com equipes equilibradas e temos que tentar jogo a jogo buscar as vitórias e assim conquistar o nosso objetivo.
Para enfim tentar entrar no G6, o Atlético encara nesta quinta-feira (19) o Palmeiras, quarto colocado, fora de casa. O rival paulista é um dos grandes carrascos do clube nos últimos anos e está há 10 jogos sem perder para o Galo, tendo o eliminado nas últimas três edições da Libertadores: “É um clássico nacional, de duas equipes grandes, com excelentes elencos, que cada um vai buscar a sua vitória. A gente se enfrentou esse ano e fomos eliminados, mas isso é passado, cada jogo é uma história, é diferente”, disse o atacante.
Atualmente, o Atlético é o nono colocado do Brasileirão, com 40 pontos, dois a menos que o Fortaleza, primeiro no G6, e quatro a menos que o Palmeiras, adversário desta quinta e primeiro do G4. Paulinho não deixou de elogiar o elenco palmeirense, exaltando que o clube briga por títulos há pelo menos cinco anos, que tem ainda um treinador de alto nível. Por outro lado, ele entende também que o Atlético tem time e capacidade de vencer o rival. O Galo não entra em campo desde a derrota para o Coritiba, em 8 de outubro, e passou todo esse período treinando para se preparar para a sequência que, além do Palmeiras, tem o clássico contra o Cruzeiro no domingo (22).
Atlético ficou longe da Libertadores com Felipão
Um dos motivos para o Atlético ter essa dúvida hoje se vai conseguir ou não uma vaga para a Libertadores foi a mudança do comando técnico. A saída de Coudet e a chegada de Felipão mexeram com o time atleticano, que passou nove jogos sem vencer sob o comando de Scolari, despencando na tabela de 4° para o 13° lugar, e só agora conseguindo mostrar uma reação, mas ainda estando em 9°.
– A gente começou o ano de uma forma totalmente diferente do que temos hoje. Tivemos um treinador diferente, com características opostas do Felipão. Até a metade do ano conseguimos criar uma identidade, e depois disso teve mudanças. É normal no futebol (mudança de técnico) e temos que tentar nos adaptar o mais rápido possível a nova filosofia de jogo. Estamos tentando fazer. Passamos por um momento difícil quando ele chegou, por conta dessa mudança. Depois conseguimos encontrar uma forma onde conseguimos nos organizar mais e conseguimos vitórias. São estilos diferentes onde a gente tenta se adaptar. Claro que nós atacantes queremos sempre estar na frente, na área, buscando finalizações.
Antes de ser derrotado para o Coritiba, o Atlético estava em uma sequência de cinco jogos sem perder, sendo quatro vitórias e um empate. O revés para o lanterna do campeonato, dentro da Arena MRV, não estava nos planos do alvinegro.