Mais um clube vitima dos árabes. Dessa vez, o mais recente é o jovem técnico Alberto Valentim, ex-Botafogo. Ele se junta a Zé Ricardo e Fábio Carille, que também seguirão carreira no Oriente Médio. Isso é só o começo de um projeto grandioso montado por dirigentes da Ásia, no qual os clubes disputam suas competições. Com vista a obter sucesso futebolístico, ter brasileiros compondo o elenco dos times é a peça principal para chegar ao êxito.
Treinadores jovens e promessas da nova safra brasileira chamaram a atenção de clubes da Arábia Saudita, na tentativa de se obter visibilidade e prestígio. Primeiro, Fábio Carille; em seguida, Zé Ricardo; e depois, Alberto Valentim. Seus estilos de manter o time com a bola, tocando estrategicamente e transformando os ataques cruciais e eficazes, devem revolucionar um futebol lento, pouco objetivo e técnico, como é conhecido o Árabe.
O presidente da Autoridade Esportiva Geral e do Comitê Olímpico da Arábia Saudita e também ministro Turkin bin Aldumohsen Al-Sheik, quer as equipes disputando grandes títulos na Ásia. Turkin é um dos investidores do Al Wehda, time de Carille, que foi campeão brasileiro com o Corinthians em 2017, ficando conhecido pelo jeito de deixar o adversário ficar com a bola e definir o placar nos contra-ataques. Essa estratégia poderá ser o sucesso do treinador no Oriente Médio.
Alberto Valentim deu uma nova cara ao time do Botafogo, dando ânimo ao ataque, bastante criticado pela torcida, a ter dias melhores, uma reinvenção para o futebol árabe se também imposto pelo técnico. Já Zé Ricardo, contratado pelo Al-Shabab, tem como esquema preferido uma consistência tática no 4-1-4-1, o que pode ajudar o seu trabalho no Oriente Médio. Podemos esperar, portanto, o famoso jeitinho brasileiro de futebol em solo asiático. No entanto, algo similar ao encontrado no Brasil, pois, a exemplo da China, o obtido não foi totalmente o esperado pelos fãs do futebol ao redor do mundo.