
Com emoção. Na raça. Na persistência. O peso de uma cruz que levávamos nas costas caiu por terra hoje. Esses grandes moleques que representaram, mais do que nunca, nossa seleção. Rogério Micale resgatou a essência do nosso futebol de 1958, de 1962, de 1970, de 1982, de 1994, de 2002 e de toda as outras gerações sendo ofensivo e eficiente.
Uma geração olímpica que cativou o povo ao ver Gabriel Jesus se entregando em campo quando voltava até a intermediária de defesa para marcar. Wallace “mordeu” os alemães durante todo o tempo de jogo. Rodrigo Caio e Marquinhos lacraram a zaga. Zeca e Douglas Santos demonstraram muita maturidade mas laterais.
A experiência de Renato Augusto para “segurar” os jovens foi essencial. Weverton substitui Prass da melhor forma possível e mostrando seu potencial embaixo das traves ao defender o último pênalti alemão. Neymar e Gabigol exibiram o futebol da Vila e Luan entrando durante a competição para dar um ar ainda mais ofensivo.
Souberam evoluir com as críticas após dois jogos empatados e sem fazer gol. Chegaram ao Ouro de maneira esplêndida sofrendo apenas um gol.
E assim conquistaram o título, o Ouro inédito para uma seleção de futebol que já tinha todos os títulos possíveis em seu currículo. Agora o Brasil é campeão olímpico!