
Após a saída de Tite, corinthianos pedem pela contratação do ex-lateral do clube, formado no terrão, a exemplo de Simeone no Atleti, Galhardo-River, Guardiola-Barcelona, Mancini-Inter, Ancelotti-Milan e tantos outros que prosseguiram por essa linha.
A questão é: por que contratar alguém que nunca esteve entre as quatro linhas, ainda mais ao ter a responsabilidade de comandar uma equipe gigante do futebol nacional ? Sylvinho passou boa parte de sua carreira na Europa, com grandes treinadores no qual ele mesmo cita como referência: “Eu sempre conversei muito com os treinadores, desde os tempos da base, sobre o que ocorria na partida; na europa isso se aprofundou com o Arséne (Wenger), (Frank) Rijkaard, Tito Vilanova, o Mancini mais recentemente e o maior deles pra mim, o Pep (Guardiola)”.
O ex-lateral estuda na própria Europa para ser treinador, pelos cursos da UEFA, e auxilia o consagrado treinador italiano, Roberto Mancini, depois de fazer estágio no Brasil com Vagner Mancini, Wanderley Luxemburgo e Oswaldo de Oliveira.
A seu favor temos uma formação europeia, “moderna”, aliado ao baixo custo para o Corinthians, junto ao bom conhecimento que tem do clube, principalmente por ter trabalhado ao lado de Tite e sua comissão técnica e também por obter um conhecimento razoável do elenco.
É melhor investir em alguém com o perfil de Sylvinho, que prioriza ideias abertas e atualizadas, do que cogitar profissionais ultrapassados, teimosos, como Luxemburgo e sua turma.