
Após o fim dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, para onde o estádio do Maracanã estava reservado para uso exclusivo das competições, o maior palco do futebol brasileiro foi simplesmente foi abandonado.
A Maracanã S.A. (empresa da Oderbrecht e AEG), que administra o estádio carioca, acabou por deixar de lado os cuidados com o celeiro de tantos craques do nosso futebol e culpou a organização dos jogos Rio-2016 pelo abandono.
Em meio as trocas de acusações e o “disse me disse”, o estádio ficou largado e hoje contém muito entulho, boa parte sem luz, vidros quebrados, buracos nas paredes, há portas que não fecham, mais de 7 mil cadeiras faltando, banco de reservas rasgados e o gramado (coitado) em péssimo estado, com buracos e até plantas “alienígenas” já nasceram, sem contar que, no começo do ano foi alvo de furto, de acordo com a denúncia feita pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Segundo o relato dois bustos, um deles do jornalista Mário Filho, que dá nome ao estádio, cobre e duas televisões foram levadas por ladrões.
As empresas francesas Lagardère e GL Events “brigam” para comprar o atual contrato e ser a nova administradora do estádio. A Lagardère já administra o Castelão, enquanto a concorrente o Riocentro e a Arena Multiuso Rio, esta que, larga na frente por ter bom relacionamento com Fluminense e Flamengo, grande clubes cariocas sem estádio.
Mesmo após todo este imbróglio judiciário, esperamos que o templo do futebol brasileiro volte a ser o que era antes, afinal, é maior que tudo isso.
O estádio que sediou a final de duas Copas do Mundo sendo uma delas para 200 mil pessoas, que viu o Sr. Futebol Didi fazer o primeiro gol do estádio, que viu o milésimo gol de Pelé e os 333 gols de Zico, tem a história muito maior que qualquer crise política.
#VoltaMaracanã