Segundo o site China Brasil Futebol, o governo chinês atualizou nesta semana o Plano de Desenvolvimento do Futebol Chinês. O projeto visa entregar 70 mil campos de futebol até 2021. O foco é o título da Copa do Mundo Fifa até 2050, mas pode sofrer atraso por conta da Covid-19.
Divulgado em 2016, o Plano consiste em acelerar o crescimento do futebol chinês até 2050. Contudo, o primeiro passo será a entrega de 20 mil escolas de futebol e 70 mil campos de futebol dentro do território – a fim de incentivar a prática do esporte.
Por meio de nota no Instagram, o site citado acima declarou que, por conta da Covid-19, autoridades chinesas declararam que 81% dos campos foram construídos. A nota ainda diz que o país quer 20 mil campos até 2020.
No entanto, conforme apurou o Futebol na Veia, 20 mil é a totalidade de campos para o desenvolvimento do esporte entre jovens. A quantidade total de campos e estádios com entrega prevista até este ano é de 70 mil, mas deve sofrer desaceleração por conta das consequências do isolamento social e ser entregue somente em 2021.
Evergrande terá estádio maior que o Camp Nou
Entre as obras do Projeto de Desenvolvimento está o complexo esportivo do Guangzhou Evergrande. A intenção é que ele possa comportar 100 mil pessoas. Segundo o Xi Jiping, presidente da China e a personalidade que mais incentiva a evolução do futebol no país, o complexo deve receber a final da Copa da Ásia, em 2023.
Semelhante a uma flor de lótus, o projeto vai custar cerca de nove bilhões de reais para se tornar o maior centro poliesportivo do país e superior à capacidade total do estádio do Barcelona, o Camp Nou (99.354).
Além disso, a China vai sediar a final do Mundial de Clubes Fifa, em 2021. Vale lembrar que, nos últimos anos, o Brasil tem servido de vitrine para o futebol chinês. Constantemente o mercado brasileiro tem “sofrido” com o assédio do mercado chinês. Entre os jogadores que atuam na China estão Renato Augusto, Paulinho, Oscar, Hulk, Miranda, Moisés e Alex Teixeira.
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