
O atual momento do Fluminense dentro e fora de campo não é dos melhores. No final da tarde de ontem (25), Peter Siemsen, Presidente do tricolor, concedeu entrevista coletiva para formalizar as mudanças no clube. Ao ser abordado sobre a demissão de Mário Bitencourt, vice de futebol, o mandatário deixou claro que a decisão envolve questões políticas.
No pronunciamento, o próprio Presidente afirmou que a demissão de Mario já vinha sendo amadurecida. O motivo do desligamento está relacionado a interesses políticos, já que Mário pretende concorrer à presidência do clube na próxima eleição, “política gera conflitos e debates em ano eleitoral. Com rede social, cada um faz a sua campanha. Estava cada vez mais claro que existia uma potencial candidatura e movimentos políticos, mas que não estão de acordo com o trabalho específico do futebol”.
Diante da queda de braço com Bitencourt, houve um momento em que o Presidente chegou a esvaziar as funções do vice de futebol, desde então criou-se o choque entre os dirigentes. A relação entre eles vem azedando desde o ano passado. A situação financeira do clube também contribuiu. Atualmente o tricolor possui um rombo no valor de R$ 8 milhões no orçamento atual. Vale lembrar que o diretor executivo Fernando Simone foi afastado por trinta dias e Mário continua sendo advogado do Fluminense.