No último sábado (17), ocorreu a partida entre São Paulo e Grêmio, que acabou empatada. Mas a maior polêmica, além de dois pênaltis não marcados para a equipe gaúcha e uma expulsão não dada para Daniel Alves, foi no dia anterior. Então, com isso a coluna Rasgando o Verbo hoje vai falar dessa polêmica pré-jogo da troca de arbitragem de vídeo pela CBF.
O QUE ACONTECEU?
No dia anterior a partida, o São Paulo foi à CBF para pedir a troca da arbitragem de vídeo. O Tricolor Paulista alega que Rodolpho Toski Marques não poderia estar na escala no VAR, pois apitou no campo o jogo entre São Paulo e Fortaleza, pela Copa do Brasil. Lembrando que a arbitragem da partida deste último teve muita confusão, tanto na utilização do VAR quanto no próprio campo. Com isso, após reunião dos dirigentes do time paulista com a confederação, a arbitragem de vídeo mudou.
O Grêmio ficou sabendo da troca da arbitragem na manhã do jogo e não fez nenhuma reclamação, pois não via necessidade até o momento.
O DIA DO JOGO
Então, vamos para o jogo. A equipe gaúcha reclama dois pênaltis não marcados a seu favor, além de uma expulsão de Daniel Alves, que cometeu falta forte em Luiz Fernando. Nesses dois lances, o VAR não chamou nenhuma vez para o árbitro ir rever o lance.
PÓS JOGO: GRÊMIO VAI À CBF
Após o jogo, a equipe do Grêmio fez diversas reclamações, até mesmo dizendo que aconteceu um “assalto”. Nesta terça-feira (20) pela manhã, o Tricolor Gaúcho entrou com ação no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pedindo o que aconteceu e o que foi dito na reunião entre a confederação e o São Paulo.
OPINIÃO SOBRE A CBF
Primeiro ponto: a CBF, a partir do momento que troca a arbitragem de um jogo sem nenhuma justificativa, e por causa dessa mudança o time rival do que pediu a mudança é prejudicado, tem responsabilidade. Com isso, se abre um precedente que houve um complô. Eu acho pouco provável, mas se abre.
Segundo ponto: a partir do momento que acontece uma troca de escala a pedido de um clube, a arbitragem já entra comprometida. Não digo sendo direcionada, mas sim comprometida. Isso porque qualquer erro contra o time que pediu a troca, poderá dar um problema enorme.
Terceiro ponto: a CBF não pode deixar qualquer time ir até a sua sede para pedir a troca da escala arbitral, pois não gostou das últimas vezes que o árbitro o seu jogo. Pois, caso contrário, o futebol brasileiro irá virar uma várzea.
Foto destaque: Divulgação/CBF